CRÍTICA | O que fizeram com Assassins Creed?
Talvez, um game devesse ser somente um game. Depois de algumas adaptações bem sucedidas como Warcraft, Tomb Raider e outras, a gente sempre espere mais de uma adaptação de uma franquia tão conhecida e querida entre os fãs dos games e isso nos causa certe frustração quando o filme não mostra tudo que queríamos ver. […]
Talvez, um game devesse ser somente um game. Depois de algumas adaptações bem sucedidas como Warcraft, Tomb Raider e outras, a gente sempre espere mais de uma adaptação de uma franquia tão conhecida e querida entre os fãs dos games e isso nos causa certe frustração quando o filme não mostra tudo que queríamos ver. Aquela velha e conhecida GRANDE expectativa frustrante.
O roteiro de Michael Lesslie, Adam Cooper e Bill Collage é até bom e tenta mostrar algumas das coisas mais importantes que vemos em alguns dos games, como a rivalidade entre os assassinos e templários, o Animus e até detalhes simples como “O Salto de Fé” mas que enchem os olhos de grandes fãs da franquia por trazer nostalgia pra quem conhece e curte o game à anos.
Um dos problemas do filme é que outros elementos são pouco explorados e ele gira em torno de algo pequeno em relação a outras coisas que poderiam ter sido adaptadas para as telas e que seriam bem mais legais de se ver.
No filme, Callum Lynch é um sujeito condenado à morte que se vê nas mãos de uma grande empresa, a Abstergo, servindo como um rato de laboratório para experiências. Ele é colocado dentro de uma máquina do tempo genética, o Animus, onde poderá reviver a trajetória de seus antepassados e descobrir o poder da Maçã do Éden, um artefato que esconde segredos sobre a criação da humanidade.
Alguns dos fãs consideraram que o filme desrespeitou um pouco a franquia, eu não diria que ele desrespeitou foi uma boa tentativa mas não chegou a ter um acerto nem de 70%. Na minha opinião faltou muita coisa que esperávamos ver na trama, como o livre-arbítrio e até mesmo a parte “Stealth” da franquia, que é uma das características mais importantes do jogo. “Tá, mas ai você diz, mas isso aqui é um filme e não um jogo”, certo, mas no momento em que decidem adaptar um filme para o cinema, os roteiristas tem a obrigação de não relevar detalhes tão importante e marcantes para o publico alvo que vai consumir aquilo, ou seja, os fãs da franquia como um jogo.
O roteiro também peca na explicação sobre templários, a Maçã e o Animus (que inclusive tambpem mudou muito em relação ao game), na hora de apresentar os assassinos e construir a personalidade deles tudo se encaixa mesmo o diretor insistindo em não levar em consideração falas que seriam importantes e fazendo assim a personalidade dos personagens serem montadas à partir de imagens muitas vezes forçadas do que acontece e o que poderia acontecer.
Ao contrário do roteiro, a direção do filme é boa, a fotografia do filme é muito bonita de se ver e ela sim é bem fiel ao game, assim como os figurinos e cenários dentro do Animus. Já as atuações não posso dizer o mesmo pois não convencem mas passam a verdade que precisam em certas cenas e talvez isso seja o suficiente já que não temos aqui um grande roteiro.
No meu ponto de vista o filme pode até ser bom, como um filme, não como adaptação. O filme pode sim divertir, mas não te prende e te fazer querer ver mais. Passa a sensação de Assassins Creed, mas não com a fidelidade que a franquia merece. Merece ser assistido, sim! Mas as conclusões finais, deixo com vocês.
Esta crítica foi um oferecimento Primepass.
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