22 de Novembro de 2024
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CRITICA 2 | As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras

As Tartarugas ninja estão de volta em seu segundo filme de franquia – Michelangelo, Donatello, Leonardo e Raphael voltam aos cinemas para combater vilões ainda mais poderosos e malvados, juntamente com April O’Neil (Megan Fox), Vern Fenwick (Will Arnett) e um novato: o justiceiro com máscara de hóquei Casey Jones (Stephen Amell). Depois que o […]

  • junho 15, 2016
  • 4 min read
CRITICA 2 | As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras

As Tartarugas ninja estão de volta em seu segundo filme de franquia – Michelangelo, Donatello, Leonardo e Raphael voltam aos cinemas para combater vilões ainda mais poderosos e malvados, juntamente com April O’Neil (Megan Fox), Vern Fenwick (Will Arnett) e um novato: o justiceiro com máscara de hóquei Casey Jones (Stephen Amell). Depois que o supervilão Destruidor (Brian Tee) escapa da prisão, ele une suas forças com o cientista louco Baxter Stockman (Tyler Perry) e com dois capangas imbecis Bebop (Gary Anthony Williams) e Rocksteady (o superstar da WWE Stephen “Sheamus” Farrelly), para por em ação um plano diabólico para dominar o mundo. Quando as Tartarugas se preparam para enfrentar o Destruidor e sua nova turma, elas se deparam com um malvado ainda maior e com as mesmas intenções: o infame Krang.

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O filme começa apresentando – mais uma vez – os personagens, algo que pode ser encarado negativamente por ser totalmente desnecessário após um primeiro filme que é claramente feito para apresentação de personalidade e origem dos personagens. A temática do filme é bem fluida, e com quase 2 horas de duração, o roteiro é bem explicado mas muito superficial. O filme adota alguns dos grandes clichês de hollywood, mas baseado no público foco do filme, temos que concordar que isso é extremamente necessário para o alcance do sucesso. Ainda falando sobre o público foco, uma coisa sobre a franquia que eu já havia percebido e respeito muito é a coragem dos produtores de tentar trazer seriedade à um filme como Tartarugas Ninja, seja com seu visual sombrio ou suas piadas diversas (coisa que está na moda em filmes de super-heróis e são bem aceitos), o filme mostra algo que estamos cansados a ver, que é justamente “mais do mesmo”, assim, não buscando inovação em momento algum.

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Mais um ponto negativo do filme é seu design de produção seguiu a linha do primeiro e repetiu até os erros em sua sequência, luzes excessivas e má distribuídas, excesso de saturação em imagens que pedia por atenção, pontos que deveriam ter sido medidas e combinadas com a incrível fotografia sombria que o filme tem, mas que acabou estragando um pouco esse ‘clima fotográfico sombrio’ que – na minha opinião – foi um acerto. Já as cenas de ação são extremamente dinâmicas e quando assistidas em 3D, traz uma imensa diferença ao espectador que consegue se imergir de forma concreta no filme nesse aspecto, eu devo dizer que sim, eles acertaram, assim como acertaram na concepção do vilão “Krang” que seguiu à risca o personagem já conhecido pelos fãs antigos da franquia. As atuações são fracas e nem sempre convencem como deveriam, não pela saturação dos atores, mas talvez por não serem o elenco certo para àquele tipo de filme. A trilha e os efeitos sonoros conversam com o restante da obra à todo o tempo e não deixam de merecer um destaque por ajudar o espectador à ter uma noção do que está acontecendo, bons efeitos visuais PRECISAM ser combinados com uma boa sonoridade para conseguir alcançar com perfeição o resultado esperado e haver àquele BOOM que toda equipe sona em ter.

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Por falar em “BOOM” haja explosões! O filme conta com incríveis efeitos especiais sim, mas as vezes se mostram de difícil entendimento pela quantidade de elementos em cena, os efeitos causam sim um impacto nas cenas de ação, os efeitos merecem sim um parabéns, mas o diretor Dave Green tem grandes dificuldades nas sequências de ação do filme que por diversas vezes se tornam apressados mesmo em partes lentas do roteiro.

O filme é uma boa distração, prende sim a atenção mesmo não tendo um roteiro muito complexo, é bem leve mas não é um filme digno a se tornar um clássico, um filme que se tornaria uma referência, mas vale o ingresso! 🙂

 

About Author

LuanVerissimo

Diretor de conteúdo do Site AcessoGEEK e Redator no Terra (Geek), especializado em games, cinema, séries e tecnologia, admirador da astronomia e suas teorias místicas de viagens no tempo e espaço, aliens e planetas habitáveis. Sonho em conhecer a NASA.