CRÍTICA | “Além da Morte” remake do clássico “Linha Mortal” chega aos cinemas!
Joel Schumacher nos anos 90 dirigiu o filme Linha Mortal que tinha no seu jovem elenco estrelas do calibre de Kiefer Sutherland, Julia Roberts, Kevin Bacon, William Baldwin e Oliver Platt. A história desse filme era a de cinco estudantes de medicina que decidiram desafiar a morte através de um experimento radical, com o objetivo decifrar um dos maiores enigmas […]
Joel Schumacher nos anos 90 dirigiu o filme Linha Mortal que tinha no seu jovem elenco estrelas do calibre de Kiefer Sutherland, Julia Roberts, Kevin Bacon, William Baldwin e Oliver Platt. A história desse filme era a de cinco estudantes de medicina que decidiram desafiar a morte através de um experimento radical, com o objetivo decifrar um dos maiores enigmas da Humanidade, “existe vida após a morte?”
E hoje, após 27 anos Hollywood resolveu fazer um remake que aqui levou o nome de “Além da Morte” e um novo elenco, sendo Ellen Page (Juno), Diego Luna (Rogue One), Nina Dobrev (The Vampire Diaries), James Norton e Kiersey Clemons.
Com um roteiro bem raso e linear, o filme não consegue nos passar muita emoção nem nos imerge totalmente na trama como o filme original, de 1990. O que é uma pena, pois o diretor Niels Arden Oplev que dirigiu o excelente Os Homens Que Não amavam as Mulheres (versão original), me parecia com grande potencial ao fazer um remake de um filme também com uma história que tinha tudo para ser boa e exemplar. Talvez essa seja uma maldição dos remakes? Não sei.
Por sua vez, as atuações são boas, a direção de fotografia é extremamente bem construída e a a sonorização e trilha sonora é muito bem feita também, talvez o problema aqui seja unicamente e principalmente o roteiro mal desenvolvido, onde não temos um aprofundamento em nenhum dos personagens secundários que no final fez com que a história mostrasse que ambos são tão importantes no filme como sua protagonista, porém com menos apresentação individual do que a mesma. Pra mim isso foi o maior erro do filme, dar suma importância para personagens pouco desenvolvidos e assim tirando totalmente os holofotes da unica personagem bem construída dentro da trama.
Ainda assim o filme é um filme legal de se ver, não é, digamos uma obra de arte tão pouco um filme melhor do que o original de 1990, mas ainda assim vale o preço do ingresso.
NOTA: 6,0
Esta crítica foi um oferecimento Primepass.
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