CRITICA | Assistimos “As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras” (SEM SPOILERS)
Pegue um visual bombástico em 3D perfeitamente mesclado com a realidade de uma fotografia sombria, explosões ao melhor estilo Michael Bay, ação e movimento realmente dignos de um grande filme de ação e insira Tartarugas Mutantes Humanoides Ninja que dirigem um tanque de guerra feito de um carro de lixo eletronicamente modificado por uma das […]
Pegue um visual bombástico em 3D perfeitamente mesclado com a realidade de uma fotografia sombria, explosões ao melhor estilo Michael Bay, ação e movimento realmente dignos de um grande filme de ação e insira Tartarugas Mutantes Humanoides Ninja que dirigem um tanque de guerra feito de um carro de lixo eletronicamente modificado por uma das Tartarugas que é dona de um incrível talento eletrônico. Agora coloque Megan Fox, Will Arnett e Stephen Amell como coadjuvantes e esse é o incrível resultado de As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras.
O enredo se passa após os acontecimentos do primeiro filme, as Tartarugas Ninja Michelangelo, Rafael, Donatello e Leonardo e sua amiga humana April O’Neil (Megan Fox) chamaram a atenção de vários vilões que estavam escondidos na cidade. Velhos inimigos como o Destruidor se unirão à novos malvados que não estão satisfeitos com as ações dos justiceiros, como o cientista Dr. Baxter Stockman (Tyler Perry) e o famigerado grupo de malvados conhecido como o Clã do Pé. Além disso, a turma ainda enfrentará uma ameaça alienígena chamada Krang, um ser da Dimensão X que deseja dominar a cidade de Nova York.
A sistemática do filme funciona perfeitamente bem, vemos claramente a evolução no roteiro comparado ao mediano primeiro filme, mas dessa vez, tudo foi bem dosado para que todas as cenas chamem a atenção por algum motivo especial. Os efeitos especiais são algo que – novamente – merecem um grande destaque, por serem extremamente agressivos, chamativos e bem produzidos. Já as atuações dos protagonistas não deixaram muito à desejar como no primeiro filme. A fotografia perfeita supera um grande desafio dos produtores da franquia, ao inserir seriedade em um universo – até agora – feito pra ‘crianças’ o que torna o filme um sucesso. As piadas dos protagonistas são bem boladas e bem distribuídas de uma forma leve.
O ponto negativo do filme é a falta de explicação de alguns fatos que ocorrem no enredo, coisas que me pareceram propositais e totalmente forçadas, porém, isso não afeta a obra final, o filme continua sendo um grande trabalho e bem superior ao primeiro, sem dúvidas.
Agora podemos dizer que finalmente vimos um filme de respeito das amadas tartarugas que fizeram grande sucesso na década de 90.