CRITICA | Fomos assistir ao filme “Ouija – A Origem do Mal”
No longa, Doris é uma garotinha solitária e pouco popular na escola. Sua mãe é uma especialista em aplicar golpe em clientes se dizendo ser médium e fingindo se comunicar com espíritos de entes queridos dos clientes. Mas quando Doris usa o tabuleiro para se comunicar com seu pai falecido, acaba liberando uma série de […]
No longa, Doris é uma garotinha solitária e pouco popular na escola. Sua mãe é uma especialista em aplicar golpe em clientes se dizendo ser médium e fingindo se comunicar com espíritos de entes queridos dos clientes. Mas quando Doris usa o tabuleiro para se comunicar com seu pai falecido, acaba liberando uma série de seres malignos que se apoderam de ser corpo e ameaçam as pessoas ao seu redor.
O filme prende a atenção do espectador já de início e seu desenvolver é bem feito não deixando-o cair na trama principal facilmente ao mesmo tempo sem enrolar contando coisas aleatórias que não fazem sentido para a trama, que é bem desenvolvida. Fazendo um bom uso de elementos do suspense o filme não chega a ter uma profundidade que um terror pede, mas chega a assustar e desligar-se dos clichês recentes que são cada vez mais frequentes. É um filme que surpreende por retratar a trama como uma consequência do jogo Ouija e não com centralidade na temática o que acho que foi um erro nos filmes passados. Contar a história de um tabuleiro, nunca será legal por mais diabólico que ele seja.
Os personagens são fracos, as atuações nem sempre convencem, mas cá entre nós, ver aquela menina possuída por computação gráfica ficou bem melhor do que muitas tentativas de imitações de “The Exorcist” que vimos com o passar dos anos. Não foi as melhores cenas, mas causou uma aflição, e sim, mesmo as atuações não sendo perfeitas e os personagens não se desenvolvendo como deveriam, conseguimos nos envolver emocionalmente com eles pela questão da família e isso no final ajudou a causar um certo desconforto com o desenrolar e desfecho do enredo.
O filme é bom, não chega a ser indispensável, cumpre no quesito de ‘entreter’ mas não no ‘tirar suas noites de sono’. É um filme que vale a pena você sair de sua casa para assistir.
Essa crítica foi um oferecimento Primepass
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