Crítica | Fuller House – 2ª temporada
Está disponível desde sexta-feira (09), no catálogo da Netflix, os novos episódios de Fuller House, revival da série produzida entre 1987 e 1995, que fez parte da infância e adolescência de muita gente nas tardes do SBT. Mas nessa época a série era conhecida como “Três é Demais”. 21 anos após o fim da trama […]
Está disponível desde sexta-feira (09), no catálogo da Netflix, os novos episódios de Fuller House, revival da série produzida entre 1987 e 1995, que fez parte da infância e adolescência de muita gente nas tardes do SBT. Mas nessa época a série era conhecida como “Três é Demais”. 21 anos após o fim da trama original, a história da família Tanner volta a ser contada em uma produção on demand dirigida e criada por Jeff Franklin.
Nessa nova temporada D.J. finalmente “escolhe” o amor da sua vida, Stephanie se apaixona por um Gibbler e Fenando ganha mais destaque. Assim como na primeira temporada, os 13 novos capítulos narram a história da veterinária D.J. Tanner (Candace Cameron Blue), da sua irmã Stephanie (Jodie Sweetin) e da amiga Kimmy (Andrea Barber), que dividem a casa com seus filhos e agora com o marido de Kimmy.
Kimmy, assim como na série original e na primeira temporada, é uma atração a parte. Ela mantem a essência da boa e velha Gibbler, sendo engraçada, intrometida e completamente sem noção. A personagem mantem um relacionamento estavel com seu “ex, novo marido” Fenando (Juan Pablo di Pace), que se mantém como um dos pontos fortes da série. O casal tem uma filha, Ramona (Soni Nicole Bringas), que diferente da primeira temporada, agora ela é uma personagem mais carismatica e centrada.
Assim como na temporada passada, Danny, Joey e Tio Jesse fazem apenas participações especiais durante os 13 episódios. Essas participações continuam fazendo toda a diferença na série, não que os outros episódios sejam desinteressantes, mas esses personagens definitivamente fazem a série funcionar, principalmente o Tio Jesse, que é o mais querido do público e os diretores sabem e usam isso a favor da série.
Ainda temos a ausência da irmã mais nova das Tanner, Michelle — vivida pelas gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen. Diferente da primeira temporada, a série explora muito menos essa ausência, criando apenas uma cena que quabra a quarta parede para citar as gêmeas. Vale lembrar que bebê da D.J, Tommy Fuller Jr. (Dashiell Messitt/Fox Messitt) é interpretado por gêmeos.
A série continua possuindo a essência da versão original, mas dessa tamém começa a criar uma identidade própria para conquistar o público. Ainda usando a formula daquelas séries “Teens” da Disney, a segunda temporada de Fuller House continua deixando qualquer fã de “3 é demais” com uma overdose de nostalgia.
https://www.youtube.com/watch?v=W7bSPAnOCQI