CRÍTICA | Horizonte Profundo – Desastre no Golfo
Em 20 de abril de 2010, os Estados Unidos testemunharam o maior desastre ambiental de sua história, quando a plataforma Deepwater Horizon, localizada no Golfo do México, entrou em colapso e lançou milhões de litros de petróleo no mar por 87 dias. O acidente que vitimou 11 de seus 126 tripulantes é contado no longa “Horizonte […]
Em 20 de abril de 2010, os Estados Unidos testemunharam o maior desastre ambiental de sua história, quando a plataforma Deepwater Horizon, localizada no Golfo do México, entrou em colapso e lançou milhões de litros de petróleo no mar por 87 dias. O acidente que vitimou 11 de seus 126 tripulantes é contado no longa “Horizonte Profundo – Desastre no Golfo” (Deepwater Horizon – 2016).
O filme começa em um ritmo rápido, mostrando um pouco da vida particular do protagonista Mike Williams dias antes de embarcar para seu trabalho na Deepwater Horizon no Golfo do México. Logo após essa breve introdução do personagem, o filme e mostra lento, porém não se perde, destacando cada detalhe que levou ao grande desfecho do filme. Após esse arrastar de trama, o filme engrena em um espetáculo de atuações, efeitos visuais, sonoros e sentimentos.
O diretor Peter Berg volta aos trilhos – após o verdadeiro desastre de Battleship – nesta produção de classe, se reinventando como um cineasta de qualidade. Mark Wahlberg nem podemos dizer nada, né? Ele está simplesmente fantástico como em outros de seus trabalhos. Os efeitos sonoros são um espetáculo à parte – o que nesse gênero de filme é indispensável – e os efeitos visuais realmente te impacta e te convence do realismo da produção.
O grande destaque – pra mim – é a final do filme, que faz você entrar na pele do personagem ressaltando a humanidade e o turbilhão de sentimentos e momentos que algo assim pode causar na cabeça das pessoas.
Esta crítica foi um oferecimento Primepass.
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