CRÍTICA | O Sono da Morte
O problema do gênero de terror é o fardo que ele carrega, você entra na sala do cinema ou senta no sofá da sua sala com as expectativas altas em ter uma boa história e preparado para alguns sustos no decorrer da trama. Infelizmente nem sempre isso acontece, para ser sincero é muito raro você […]
O problema do gênero de terror é o fardo que ele carrega, você entra na sala do cinema ou senta no sofá da sua sala com as expectativas altas em ter uma boa história e preparado para alguns sustos no decorrer da trama. Infelizmente nem sempre isso acontece, para ser sincero é muito raro você assistir um filme que te faça sentir o mínimo de medo nos últimos anos. O problema também são os roteiros fraquíssimos e cheios de falhas, isso faz com que o gênero de terror fique cada vez mais desvalorizado.
Em o Sono da Morte, logo após perder o filho pequeno, o casal Jessie (Kate Bosworth) e Mark (Thomas Jane) aceita adotar Cody (Jacob Tremblay), um garoto da mesma idade. O filho adotivo se adapta bem à nova família, mas ele tem um problema: os seus sonhos se tornam realidade, e os pesadelos, especialmente, podem ser mortais.
Voltando ao problema em filme de terror, não entre na sala de ‘O Sono da Morte’ com as expectativas altas em levar alguns sustos, pois você pode sair bem decepcionado, mas, de compensação você terá uma boa história com um final surpreendente e de certa forma, muito bonito. Por mais que o segundo ato do filme seja um pouco cansativo, o final é compensador e envolvente.
Os fãs do filme “Justiceiro” (2004) podem matar a saudade de Thomas Jane, o ator tem uma atuação mediana, assim como Kate Bosworth. Mas isso não é um problema, pois temos o pequeno Jacob e ele dá conta do recado.
Jacob Tremblay é um ator incrível! Assim como em “O quarto de Jack”, temos outra aula de atuação do pequeno astro hollywoodiano. O ator mirim salva os momentos cansativos do filme com o seu carisma.
Para concluir, o Sono da Morte é mais um filme do gênero Terror/Suspense que tem uma trama envolvente e um roteiro mediano. Sem susto, mas com uma boa história e um suspense na medida.