Crítica | O Tigre e o Dragão 2: A Lenda Verde
A Netflix está fazendo escola, mais uma superprodução digna de reconhecimento Hollywoodiano. Yu Shu Lien (Michelle Yeoh) está de volta à ativa para evitar que a espada caia em mãos erradas. Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword of Destiny é a continuação de O Tigre e o Dragão, premiado filme de Ang Lee cheio de saltos, lutas e Oscars – Melhor […]
A Netflix está fazendo escola, mais uma superprodução digna de reconhecimento Hollywoodiano.
Yu Shu Lien (Michelle Yeoh) está de volta à ativa para evitar que a espada caia em mãos erradas. Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword of Destiny é a continuação de O Tigre e o Dragão, premiado filme de Ang Lee cheio de saltos, lutas e Oscars – Melhor Direção de Fotografia, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Direção de Arte e Melhor Filme Estrangeiro em 2001. Não é exagero nenhum afirmar que a continuação merece ao menos o Oscar de Melhor Direção de Fotografia, novamente.
Coproduzido pela The Weinstein Company, a sequência seria o primeiro filme original da Netflix, mas teve o lançamento adiado e perdeu o lugar para Beasts of No Nation. Assim como o drama de Cary Fukunaga, Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword of Destiny será exibido em alguns cinemas IMAX nos Estados Unidos.
A trama se passa dezoito anos após a morte de Li Mu Bai, Yu Shu Lien (Michelle Yeoh) é chamada para ajudar a proteger a espada do destino. Forjada na dinastia Qin e repleta de detalhes esverdeados, ela possui a fama de ser a mais poderosa espada de sua época e é agora alvo de Hades Dai (Jason Scott Lee), um perigoso déspota local que envia o jovem Tiefang (Harry Shum Jr.) para roubá-la. O que ele não contava era que a espada seria também protegida por Snow Vase (Natasha Liu Bordizzo), uma jovem de passado misterioso, e Silent Wolf (Donnie Yen), que possui uma forte ligação com Shu Lien.
A história tem varias reviravoltas e personagens carismáticos e muito bem construídos, porém, mesmo conquistando o publico, não estão a salvo de um final trágico.
Assim como o primeiro filme, temos saltos exagerados, muita luta, cenas incríveis que ludibriam os telespectadores, excelentes efeitos especiais e uma excelente direção de fotografia. A paisagem natural da China e Nova Zelândia ajudam a deixar a experiência ainda mais incrível. Além de contar com um excelente sequencia de luta sobre um fina camada de gelo.
Yuen Wo Ping, coreografo das lutas e cenas de ação de ‘Matrix‘, foi o escolhido para a direção e não deixou nada a desejar em mais uma produção Netflix que vai dar o que falar.