Crítica | Thor: Ragnarok
Na trama, Thor está aprisionado do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê em uma corrida para voltar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela. Mas primeiro […]
Na trama, Thor está aprisionado do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê em uma corrida para voltar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela. Mas primeiro ele precisa sobreviver a uma batalha de gladiadores que o coloca contra seu ex-aliado e vingador – o Incrível Hulk”.
Por mais humor que Guardiões da galaxia pode ter tido em ambos os filmes, Thor Ragnarok é, sem dúvidas, o longa mais engraçado do universo cinematográfico da Marvel, mas o filme não vive apenas do humor, temos uma grande trama por trás do humor que envolve ousadia, talvez uma das maiores até o momento.
Os efeitos especiais estão magníficos, além de uma excelente trilha sonora, falando assim até parece que Thor: Ragnarok é o filme mais completo da Marvel, mas não é bem assim. Talvez coisas que devessem acontecer devagar e mais detalhado, acontece rápido demais, enquanto coisas supérfluas chegam a ser meio arrastados. Mais uma vez temos uma vilã mal resolvida, digo isso com muito aperto no coração, já que estamos à um filme da chegada do poderoso Thanos.
As atuações do filme estão sensacionais, por mais que Hela tenha o mesmo problema dos vilões anteriores da Marvel. Cate Blanchett faz uma vilã que destaca o seu poder e impõe um certo respeito. Tessa Thompson dá um show como Valquíria, uma das personagens mais interessantes da trama e que mostra que tem muito à oferecer ao universo Marvel nos cinemas. Mark Ruffalo, temos um Hulk/Bruce Banner confuso, mas já que esse é a primeira parte de um arco que se fechará em Vingadores 4, não tenho muito a dizer. Tom Hiddleston continua sendo nosso “malvado” favorito. Chris Hemsworth tem um humor carismáticos e isso ajuda a deixar o tom do filme mais leve mesmo se tratando de um Ragnarok. Karl Urban, o executor é um personagem completamente dispensável, não agrega nada na história. Stan Lee tem sua melhor participação no universo Marvel.
O diretor Taika Waititi acertou em quase tudo em um dos melhores filmes da Marvel até o momento, mas infelizmente acabou pecando em erros do passado.
Thor Ragnarok respeita tudo que foi construído até o momento no universo cinematográfico da Marvel e prepara um pouco o terreno para o que está por vir em Vingadores: Guerra Infinita, mas isso só em sua primeira cena pós-créditos. Lembrando que o filme tem duas. Sobre a luta entre Thor e Hulk é um dos momentos alto do filme, tanto no humor quanto na ação.
Odeio dar essa notícia, mas não espere o trailer de Vingadores: Guerra Infinita, você vai se decepcionar.
NOTA: 8,5/10