Especial Esquadrão Suicida | Coringa #SuicideSquadWeek
O cabelo verde, o sorriso enlouquecido, a gargalhada maníaca. Você sabe exatamente quem é ele e até onde ele iria para colocar um sorriso em seu rosto. Apresentarei a seguir o mais “loucamente maníaco” de todos os vilões, o Coringa! Coringa ou simplesmente Joker é um “supervilão” da DC Comics. Ele foi criado por Jerry Robinson, Bill Finger e Bob Kane e teve sua primeira aparição em Batman #1 (Abril de 1940). Foi parcialmente inspirado em Gwynplaine, um […]
O cabelo verde, o sorriso enlouquecido, a gargalhada maníaca. Você sabe exatamente quem é ele e até onde ele iria para colocar um sorriso em seu rosto. Apresentarei a seguir o mais “loucamente maníaco” de todos os vilões, o Coringa!
Coringa ou simplesmente Joker é um “supervilão” da DC Comics. Ele foi criado por Jerry Robinson, Bill Finger e Bob Kane e teve sua primeira aparição em Batman #1 (Abril de 1940). Foi parcialmente inspirado em Gwynplaine, um dos personagens principais do romance “L’Homme qui rit” (O Homem que Ri). Os créditos de sua criação são muito disputados, Kane e Robinson reclamam a autoria de seu desenho, apesar de reconhecerem a contribuição de Finger na escrita.
Inicialmente o plano foi de que o coringa deveria ter morrido na sua primeira aparição, mas por intervenção editorial sua “vida” foi poupada, permitindo assim que o personagem ganhasse a popularidade que tem nos dias de hoje.
Nas suas diversas aparições nas HQ’s, o coringa é mostrado como um génio do crime, um psicopata com um sentido de humor sádico e doentio, o que o tornou no final da década de 50 um ladrão pateta e brincalhão. Como arqui-inimigo do Batman, o coringa tem feito parte de algumas histórias que definem o super-heroi, incluindo o assassinato de Jason Todd (o segundo Robin) e a paralisia de um dos aliados de Batman, Barbara Gordon.
Origem
A verdadeira história do Coringa sempre foi e continua sendo um grande mistério. A versão mais conhecida é a que o homem que seria futuramente chamado de coringa participou de uma tentativa de assalto a uma Fábrica de Cartas de Baralho em Gotham City, disfarçado como o então criminoso denominado Capuz Vermelho. Tal invasão/assalto fracassaram, ele acabou sendo perseguido pelo próprio Batman, e na fuga, cercado por um tonel de produtos químicos desconhecidos, preferiu se jogar nele a ser preso pelo Cavaleiro das Trevas. Ele conseguiu escapar livre e sobreviveu ao “banho químico,” mas sua pele ficou com a pigmentação absolutamente branca, enquanto seu cabelo ficou verde e os músculos faciais ligados à boca foram deformados, ganhando assim seu marcante de sorriso. O choque ao perceber a aberração em que havia sido transformado foi tão grande que o enlouqueceu de tal modo que ele se tornou o assassino psicopata, anárquico que se auto batizou Coringa.
Partindo dessa versão, há várias outras possíveis, que complementam ou mesmo se chocam com esta, nenhuma, no entanto, sendo jamais comprovada. A versão mais aceita foi a contada em “Batman: A Piada Mortal” de 1988, escrita por Allan Moore. Nela, o futuro Palhaço do Crime era um químico, que saiu do seu emprego na Fabrica de Cartas de Baralho para realizar seu sonho de viver como comediante Stand-up. No entanto, ele fracassa, o que o leva a uma situação financeira dramática e sua esposa Jeannie estava grávida de seu filho. Desesperado, ele aceita trabalhar com dois assaltantes, auxiliando-os a invadir e roubar sua ex-empregadora. No entanto, em um único dia terrível, sua esposa morre junto com seu filho não nascido em um acidente doméstico. Ele então é ainda coagido a realizar o assalto já marcado, o qual, como já relatado, acaba em fracasso e mais uma tragédia sem volta para ele, ficando deformado irremediavelmente. Todas as tragédias acumuladas deste dia o transtornam e o enlouquecem drasticamente, transformando-o no Coringa, mas ao final da HQ essa versão é desmentida pelo próprio Coringa, que diz que se lembra de várias origens diferentes com certa frequência.
Já em Arkham Asylum: Uma Casa Séria na Terra Séria, escrito por Grant Morrison, é dito que o Coringa não pode ser louco, mas tem algum tipo de “super-sanidade”, no qual ele se recria a cada dia para lidar com a fluxo caótico da vida urbana moderna.
O primeiro conto de origem do Coringa foi em Detective Comics # 168 (fevereiro de 1951), quando foi revelado que o Coringa tinha sido um criminoso conhecido como Capuz Vermelho. Na história (a mesma contada no inicio da matéria), ele é um engenheiro químico que ficou vigiando para roubar a empresa que o empregou, e adotou a personalidade do Capuz Vermelho. Depois de cometer o roubo, o que frustra o Batman, ele cai em um tonel de resíduos químicos. Surge pouco depois com a pele branca, lábios vermelhos, cabelos verdes e um sorriso persistente. A identidade do Coringa como Capuz Vermelho foi confirmada em Batman # 450, quando o bandido encontra um velho traje de capa que Capuz Vermelho e o coloca para ajudar na sua recuperação após os eventos de “Uma Morte em Família“. Mas isso não é o suficiente para se dar como a sua origem verdadeira, pois essa não é a primeira origem que foi “confirmada” posteriormente em histórias outras histórias.
Coringa antes da “Crise nas Infinitas Terras”
A Crise nas Infinitas Terras foi uma série de histórias em quadrinhos publicada pela DC comics em doze edições em 1986. Esta caracterizou-se como uma saga no universo fictício de super-heróis, atingindo os mais importantes personagens publicados por ela.
Na sua primeira aparição nos quadrinhos, em 1940, o Coringa era um ladrão de joalherias, que matava as pessoas presentes no local do assalto. Nos anos 1940 e 50 ele sempre aparentava morrer, mas nunca recuperavam seu corpo. O personagem se alterou para uma versão menos maníaco em 1960 devido ao Comics Code Authority, que vigiava o conteúdo das histórias em quadrinhos. Mas, em 1973 ele voltou a uma versão próxima a original, quando Dennis O’Neil e Neal Adams criaram um Coringa maníaco homicida obcecado com Batman.
O Coringa ainda foi responsável pela separação da Dupla Dinâmica original, quando quase matou o Robin Dick Grayson, baleando-o no ombro. Robin sobreviveu, mas a quase morte de seu pupilo levou Bruce Wayne a perder a confiança nele, até por temer perdê-lo em combate. Bruce começa a agir cada vez mais solitariamente, isolando Dick. Quando Robin se junta aos Titãs algum tempo depois, a dupla dinâmica praticamente chega ao fim.
O Coringa pós Crise
O Coringa pós crise ficou definido como um psicopata extremamente cruel e perigoso, anárquico em praticamente todos seus atos e objetivos, sendo assim, imprevisível. Na verdade, sua única motivação repetida é causar dor e morte a pessoas em alheias, em especial ao Batman e seus aliados, sempre rindo e fazendo piadas das desgraças alheias.
Entre suas maiores atrocidades, a da A Piada Mortal foi definitivamente uma das piores, o Coringa invadiu o lar da Família Gordon, baleando e deixando paraplégica Barbara Gordon, a Batgirl original, e sequestrando o Comissário Gordon, com o objetivo de torturá-lo e levá-lo à insanidade, mas nisso ele obteve fracassando. Pouco tempo depois, em “Morte em Família”, o Coringa tentou vender uma ogiva nuclear a terroristas e, na sequência, ao capturar Jason Todd, o segundo Robin, espancou-o com um pé-de-cabra até deixá-lo quase morto, por fim deixou-o junto a uma bomba que o matou com a explosão. Ainda nessa saga, ele tentou um assassinato em massa dos diplomatas e líderes mundiais presentes a uma Assembléia Geral da ONU.
O Coringa é, sem duvida alguma, mais inteligente e perigoso do que aparenta e não perdoa quem o menospreza. Durante a saga Superman: Imperador Coringa, Mr. Mxyzptlk quis dar uma pequena parcela de seus poderes mágicos ao Coringa, mas acabou sendo ludibriado pelo palhaço, o qual roubou quase todos seus poderes. O Coringa ganhou poderes supremos com os quais simplesmente dominou e brincou á sua mera vontade com todo o universo, subjugando Liga da Justiça, Darkseid e os Novos Deuses, e todos os mundos existentes que quis. Ele só foi detido após o Superman mostrar como sua fixação doentia pelo Batman era uma fraqueza, temor e submissão a qual ele não conseguia contornar, muito menos derrotar.
Graphic novels
The Killing Joke
Escrita por Alan Moore e desenhada por Brian Bolland, é considerada uma das melhores histórias de super-heróis já escritas. Nela acompanhamos a origem do personagem sendo contada através de flashbacks. Após fugir do Asilo Arkham, o Coringa decide provar ao Batman que basta apenas um momento de intensa pressão psicológica para que um indivíduo escolha a loucura como meio de subjugar uma realidade de intenso sofrimento. Para isso o Coringa e seus comparsas invadem a casa do Comissário James Gordon, para sequestrá-lo. Além disso, o Coringa dá um tiro na barriga da filha do Comissário, Barbara Gordon, a Batgirl, deixando-a incapacitada, em seguida ele a violenta sexualmente (sugerido pelos autores) registrando tudo em fotos. Posteriormente o Coringa leva o Comissário a um parque de diversões macabro e o coloca numa montanha-russa que circula em meio a projeções de fotos de sua filha sendo violentada. Com isso ele tenta provar sua tese, deixando Gordon louco. Após intervenção do Batman, Gordon foi salvo e o Coringa preso e a tese dele não foi provada conclusivamente, pois viu-se que Gordon não enlouqueceu, apesar de toda a tortura psicológica a que foi submetido.
The Dark Knight Returns
Frank Miller escreveu sua primeira graphic novel sobre o Batman, The Dark Knight Returns (no Brasil O Cavaleiro das Trevas), de 1986, deixa a loucura meio de lado e mostra um Coringa extremamente violento e frio, como um assassino em massa assustador, mas sem o lado cômico.
Nas telinhas
Em 1960, Cesar Romero interpretou o Coringa em uma série de TV,mas esse coringa contava com uma versão cômica, mas não homicida. Seus planos inusitados incluíam transformar os reservatórios de água de Gotham em gelatina.
Nos Cinemas
Batman: The Movie, de 1966, teve Cesar Romero no papel do Coringa.
Em Batman, de 1989, Jack Nicholson atuou como o Coringa :
Sinopse
Em Gotham City o milionário Bruce Wayne (Michael Keaton), que quando jovem teve os pais assassinados por bandidos, resolve combater o crime como Batman, o Homem-Morcego. Mas chega o dia em que o vilão Coringa (Jack Nicholson) decide dominar a cidade e se torna um grande desafio para o super-herói.
O Conriga de Heath Ledger: O Personagem que foi descrito pelo diretor como “um palhaço
psicopata, assassino em série, esquizofrênico, rude, cruel, sarcástico e com zero de empatia”. Mas possui bastante humor negro. O diretor Christopher Nolan quis trabalhar com Ledger em vários trabalhos anteriores no passado, mas nunca tinha conseguido. Quando Ledger viu Batman Begins, ele descobriu um método de fazer o personagem funcionar de acordo com o tom do filme, e Nolan concordou com a sua interpretação anárquica. Para se preparar para o papel, Ledger viveu sozinho num quarto de hotel por um mês, formulando a postura, voz e psique do personagem. Enquanto que, inicialmente, ele achou difícil, Ledger finalmente conseguiu gerar uma voz que não soava como o Coringa de Jack Nicholson do filme Batman de Tim Burton. Ele começou um diário, no qual escreveu os pensamentos e sentimentos do Coringa para se guiar durante sua performance. Ele também recebeu Batman: The Killing Joke e Arkham Asylum: A Serious House on Serious Earth para ler, o que ele “realmente tentou […] mas desistiu”. Ledger também citou como inspiração o filme A Clockwork Orange e Sid Vicious.”Tem um pouco de tudo nele. Não há nada consistente”, disse Ledger, complementando que “há algumas surpresas nele”.
Por ultimo e não menos importante, temos o novo Coringa dos cinemas, Jared Leto. O ator está fazendo sua estréia em Esquadrão Suicida.