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Especial Esquadrão Suicida | A Origem do Esquadrão #SuicideSquadWeek

Nessa semana de estréia no cinema de Esquadrão Suicida, o AcessoGEEK está realizando um serviço social de aprendizado sobre os vários personagens que irão aparecer no filme. Nesse artigo, vamos um pouco mais longe, na origem dos quadrinhos  – e até um pouco antes – desse grupo dos piores heróis da Terra. Ou seriam os […]

  • agosto 5, 2016
  • 5 min read
Especial Esquadrão Suicida | A Origem do Esquadrão #SuicideSquadWeek

Nessa semana de estréia no cinema de Esquadrão Suicida, o AcessoGEEK está realizando um serviço social de aprendizado sobre os vários personagens que irão aparecer no filme. Nesse artigo, vamos um pouco mais longe, na origem dos quadrinhos  – e até um pouco antes – desse grupo dos piores heróis da Terra. Ou seriam os melhores dementes da Terra? De qualquer maneira, vamos lá!

Origens Humildes

Ainda que o Esquadrão exista desde os anos 70 – como um grupo da DC que ocupou o espaço deixado aberto pela Sociedade da Justiça no era pós-comunismo – o conceito atual de mercenários sem nada a perder deve seu nascimento à mente de John Ostrander, roteirista da DC que ganhou fama nos anos 80. Na época, Ostrander bebeu basicamente de dois filmes e séries. A primeira, o filme “Os Doze Condenados” (Dirty Dozen, em inglês), que narrava como um general do EUA recrutava um grupo de 12 criminosos para grandes missões de guerra. A segunda, a série original da TV do Missão Impossível (sim, prezados novatos, foi série antes do Tom Cruise tomar conta): na série, os personagens rodavam a cada semana, com um líder de missão escolhendo os talentos mais adequados para cada missão.

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Pois bem: nesse contexto, Ostrander e Luke McDonnel (nos desenhos) estabeleceram a série regular do Esquadrão Suicida, após o grupo ter aparecido na saga “Lendas”, de 1987. Na série, o governo dos EUA precisava de um grupo de agentes super-poderosos, a quem pudesse despachar para missões impossíveis. Mais importante que isso: um grupo ao qual pudesse negar qualquer afiliação se fossem pegos. Baixo o comando estratégico de Amanda Waller e o comando em campo de Rick Flagg Jr., o grupo enfrentava ameaças dignas de super-heróis, mas sempre no contexto de zonas de combate em lugares remotos e certamente fora dos olhos do público. Os principais membros na época eram o próprio Rick Flagg, Deadshot, Capitão Bumerangue e Tigre de Bronze, com vários vilões de segunda e terceira linha se juntando como bucha de canhão. A taxa de mortalidade era alta e  o próprio Rick Flagg (Spoiler de 1988!) acabou morrendo no final do primeiro ano da série.

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Esse primeiro volume – de longe o mais longo do grupo – durou 66 edições ao longo de 5 anos. Foram várias as tramas marcantes, mas vale a pena explorar as edições de terapia do grupo. Sim, anos antes de Peter David fazer o X-Factor passar pelo divã, Ostrander dedicava uma edição anual para mostrar como os membros vigentes aguentavam (ou não) os trancos das missões. Vale lembrar também que a personagem Oráculo (a Barbara Gordon, pós a paralisia causada pelo ataque do Coringa) teve sua primeira aparição oficial nas páginas do Esquadrão, em tramas ligadas às investigações do Batman contra o grupo.

Continuações Esquecíveis

Os volumes 2 e 3 da série (em 2001 e 2007) foram, honestamente, um tanto esquecíveis, apesar da qualidade dos roteiristas (Keith Giffen em 2001 e o próprio Ostrander em 2007). Em histórias bastante genéricas, novas iterações do grupo partiam para missões com alta taxa de mortalidade, quase que numa tentativa de reduzir a grande população de vilões de quinta categoria da DC. Próximo!

A volta à forma

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Alguns anos depois, como parte do relançamento da DC chamada de ‘Novos 52’, o grupo voltou à forma, como uma das 52 séries que a editora se comprometeu a publicar. Foi somente nessa época que o Esquadrão recebeu a membro atualmente mais reconhecida do time, a Arlequina, que nunca antes havia sido parte desse quadrinho. Novamente sob o comando de Amanda Waller, esse grupo tinha em destaque a própria Arlequina e os membro semi-permanentes Deadshot, El Diablo e Tubarão Rei. Em um relançamento em  2014 (com o título “Novo Esquadrão Suicida”),  novos membros se juntaram ao grupo, especialmente o Arraia Negra (o eterno inimigo do Aquaman) e a vilã Filha do Coringa (se ela é mesmo ou não, ninguém sabe, mas que Harley ficava enfezada, isso ficava). Uma curiosidade bacana sobre essa série e o filme é que o Tubarão Rei foi seriamente considerado para o filme. Entretanto, o diretor David Ayer optou pelo Crocodilo, entendendo que um personagem totalmente em CGI seria um desafio complicado. Pessoalmente, acho que o trabalho feito na série do Flash para o Tubarão Rei é ótimo, mas enfim…

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O Cinema e Renascimento

Com todas as fichas apostadas no sucesso no cinema, a DC optou por relançar (como parte de sua fase “DC Renascimento”, com os desenhos do pop-star Jim Lee) o Esquadrão Suicida com uma formação muito próxima à da telona. As prévias da primeira edição (que saem, sem coincidência nenhuma, na semana que vem), mostram o presidente dos EUA (com uma similaridade quase idêntica a Barack Obama) desbancando a Força Tarefa X, com ordens explícitas a Amanda Waller. Mas, como obediência nunca foi um dos traços dominantes dessa senhora… podemos esperar muitos desdobramentos nos próximos meses! A revisão dessa edição também fez parte do especial do AcessoGEEK para o lançamento do filme, então fiquem atentos!

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About Author

Gustavo Lodix

Quadrinhos, séries e filmes são meu principal hobby e necessidade básica do dia-a-dia! Jogador velhaco de videogame, especialmente Nintendo (por mais que isso seja difícil às vezes!). Provavelmente o maior fã de Marvel que você conhece!

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