Especial Esquadrão Suicida | Suicide Squad Rebirth #SuicideSquadWeek
Na semana do lançamento do filme do Esquadrão Suicida e no semestre de conquista da DC no mercado de quadrinhos, a editora do azulão e do morcego lançaram a edição especial Suicide Squad Rebirth (“Esquadrão Suicida Renasce”). Alinhado com a estratégia da DC, a série começa com essa “edição zero”, para depois seguir com a […]
Na semana do lançamento do filme do Esquadrão Suicida e no semestre de conquista da DC no mercado de quadrinhos, a editora do azulão e do morcego lançaram a edição especial Suicide Squad Rebirth (“Esquadrão Suicida Renasce”). Alinhado com a estratégia da DC, a série começa com essa “edição zero”, para depois seguir com a publicação regular. E parecida com as suas edições irmãs, esse começo Rebirth é cheio de preparação para o que vem pela frente.
Amanda Waller, Rick Flagg e os Malucos
Escrita por Rob Williams e desenhada por Philip Tan, Suicide Squad Rebirth começa com o presidente do EUA com dedo em riste na cara da Amanda Waller, a eterna responsável pela Força Tarefa X – o nome oficial do Esquadrão Suicida. E nessas épocas de fechamento de Guantanamo, de repúdio oficial à tortura, a posição descrita nos quadrinhos não poderia ser diferente do que do término, total e irrestrito, do “grupo dos malucos”. O problema é que não combinaram essa tal estratégia com a Senhora Amanda: e nada, absolutamente nada, vai contra as vontades de Amanda Waller. Nunca se esqueçam de que estamos falando de alguém que manda o Batman ficar quieto – e consegue.
Sem avançar em muitos spoilers (mas tem um pouco adiante), a série trabalha muito bem a introdução de alguns personagens chave do que será a série regular, desde um desiludido Rick Flagg, e alguns dos doidos de sempre, nesse caso Pistoleiro (Deadshot), Capitão Bumerangue e, claro, Arlequina. Sendo muito honesto, apesar de ter toda a fama que tem hoje, não é a Arlequina quem rouba a cena: os melhores momentos são do australiano sem noção Capitão Bumerangue, especialmente em uma sequência em que, bem, ele desarma uma bomba de um jeito bem específico.
Os desenhos são bastantes capazes. Existe toda uma geração de desenhistas no mercado dos EUA que parecem clones do Jim Lee. Philip Tan é um deles mas, foi tão capaz de emular o mestre, que às vezes parece que o próprio Jim está nas páginas. Nada melhor para preparar o terreno, dado que Jim Lee será o artista da série regular, que começa em algumas semanas.
Uma edição muito boa, que anima os leitores para o que vem pela frente. Ainda falta vermos vários dos personagens do filme que esperamos que façam a transição para as páginas, mas tudo a seu tempo!