Homenagem Geek | O reconhecimento do mundo nerd
No último sábado (14), aconteceu na Câmara Municipal de São Paulo, uma homenagem ao público Geek. O evento contou com a presença de grandes nomes do universo Geek, Nerd, Otaku e afins. O Secretário de Esportes, Lazer e Juventude, Jean Madeira foi o responsável por essa incrível iniciativa. De acordo com o ex-vereador, o reconhecimento […]
No último sábado (14), aconteceu na Câmara Municipal de São Paulo, uma homenagem ao público Geek. O evento contou com a presença de grandes nomes do universo Geek, Nerd, Otaku e afins.
O Secretário de Esportes, Lazer e Juventude, Jean Madeira foi o responsável por essa incrível iniciativa. De acordo com o ex-vereador, o reconhecimento ao publico Geek não vai se limitar apenas a essa homenagem.
Jean falou um pouco dos projetos, como a ousada construção de uma Geekoteca em São Paulo e a aplicação de Lei Rouanet para os eventos desse tipo.
Antes de ficar feliz com essa noticia, devemos lembrar que a lei ainda precisa ser aprovada por outros membros da Câmara, e caso esse projeto não beneficie o bolso dos demais, será algo difícil de ser aprovada.
Mas vamos comemorar, pois o reconhecimento para esse público finalmente está acontecendo. Hoje o mundo nerd dominou os cinemas, livros e se tratando do Brasil, temos na nossa própria Comic Con.
Agradecemos a iniciativa e organização do vereador Jean Madeira, e toda sua equipe, pelo evento da comunidade Geek, que esse seja o primeiro de muitos em que participamos, foi um evento maravilhoso onde famílias de amigos curtiram e conheceram um pouco da Câmara de São Paulo, fornecedores, investidores, fotógrafos, cosplays, e se interagiram de forma fantástica.
Fique ligado! Caso a Lei Rouanet seja aprovada, devemos ficar de olho de como os eventos vão se comportar em relação a esses investimentos, pois temos eventos de péssima qualidade e com preços abusivos.
O que é Lei Rouanet?
A Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991), sancionada pelo então Presidente Fernando Collor de Mello é a lei que institui politicas públicas para a cultura nacional, como o PRONAC – Pr. Essa lei é conhecida também por Lei Rouanet (em homenagem a Sérgio Paulo Rouanet, secretário de cultura de quando a lei foi criada).
As diretrizes para a cultura nacional foram estabelecidas nos primeiros artigos, e sua base é a promoção, proteção e valorização das expressões culturais nacionais.
O grande destaque da Lei Rouanet é a politica de incentivos fiscais que possibilita empresas (pessoas jurídicas) e cidadãos (pessoa física) aplicarem uma parte do IR (imposto de renda) devido em ações culturais.
O percentual disponível de 6% do IRPF para pessoas físicas e 4% de IRPJ para pessoas jurídicas, ainda que relativamente pequeno permitiu que em 2008 fossem investidos em cultura, segundo o MinC (Ministério da Cultura) mais de R$ 1 bilhão.
Para que um projeto seja aprovado uma proposta deve ser cadastrada junto ao MinC. A proposta passa por um exame de admissibilidade, que diz respeito à viabilidade técnica da atividade a ser realizada. Uma vez que a proposta seja aprovada, ela se transformará em um projeto (com um número de Pronac). O projeto, por sua vez, precisa ser aprovado por uma das únidades técnicas vinculadas ao MinC. Após o parecer do MinC, o projeto ainda é submetido à CNIC que irá aprová-lo ou indeferi-lo.
A lei surgiu para educar as empresas e cidadãos a investirem em cultura, e inicialmente daria incentivos fiscais, pois com o benefício no recolhimento do imposto a iniciativa privada se sentiria estimulada a patrocinar eventos culturais, uma vez que o patrocínio além de fomentar a cultura, valoriza a marca das empresas junto ao público.
No entanto, há críticas à lei. A crítica principal inclui a possibilidade de fundos serem desviados inapropriadamente. Críticas secundárias afirmam que o governo, ao invés de investir diretamente em cultura, começou a deixar que as próprias empresas decidissem qual forma de cultura merecia ser patrocinada Os incentivos da União (governo) à cultura somam 310 milhões de reais: R$30 milhões para a Funarte e R$280 milhões para a Lei Rouanet (porcentagem investida diretamente pela União), enquanto o incentivo fiscal deixa de adicionar aos cofres da união cerca de R$ 1 bilhão por ano (2009).
A lei ainda gera críticas por supostamente ser um meio de comprar apoio político de artistas.