30 de Outubro de 2024
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O guia definitivo de tudo o que você precisa saber sobre Dragon Quest XI

“Dragon Quest” é uma das franquias clássicas que traz ótimas lembranças, principalmente aos jogadores do final dos anos 80 e início dos 90. O game começou sua história ainda na Enix, que era uma empresa independente antes da fusão com a Square em 2003. O primeiro “Dragon Quest” lançado foi em 1987, no Japão, para o […]

  • agosto 29, 2018
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O guia definitivo de tudo o que você precisa saber sobre Dragon Quest XI

“Dragon Quest” é uma das franquias clássicas que traz ótimas lembranças, principalmente aos jogadores do final dos anos 80 e início dos 90. O game começou sua história ainda na Enix, que era uma empresa independente antes da fusão com a Square em 2003. O primeiro “Dragon Quest” lançado foi em 1987, no Japão, para o NES (Nintendo Entertainment System) ou Nintendinho e veio para o ocidente só em 1989, com o nome de “Dragon Warrior”. A série ficou com esse nome até 2005, quando foi lançado o oitavo jogo para o PS2.

Desde então tivemos várias continuações, inclusive pertencentes à linha principal da série, todas para portáteis. Após muita espera, a série teve seu merecido retorno para PS4 no oriente e agora será a vez do ocidente receber sua versão, com dublagem, somente em inglês, para os personagens e diversas adições e melhorias aos menus e sistemas.

Confira tudo que você precisa saber sobre “Dragon Quest XI”:

História

A trama se passa em Lotozetasia, onde o jogador controlará um jovem de Ishi Village, um local pacato e tranquilo. Esse garoto possui uma marca misteriosa na sua mão, que o liga a eventos do passado ainda desconhecidos. Ele possui apenas 16 anos e passa seus dias na companhia da sua amiga de infância Emma. Como manda a tradição da vila, ele ao completar essa idade, deve escalar a montanha chamada God’s Rock para se encontrar com os espíritos da terra.

Para se entender melhor, acredita-se que em Lotozetasia, toda a vida provêm de uma árvore chamada “The Great Tree of Life”, que fica em uma ilha flutuante no meio do mundo. Tal qual em toda história de um “Dragon Quest”, nesse você terá de enfrentar um grande vilão que ameaça destruir o mundo ao tomar conta da fonte de vida. Ao subir na God’s Rock, como em todo roteiro que segue a estrutura de “Jornada do Herói”, nosso garoto receberá o chamado à aventura, quando lhe dirão que o mal voltou e que ele é a encarnação de um antigo herói que salvou aquele mundo diversas vezes.

Segundo o que se sabe da versão japonesa, a história principal conta com cerca de 60 horas de conteúdo,  que somadas às atividades pós fim de jogo e side quests deve facilmente superar as 100 horas de conteúdo.

Personagens

Herói: Em “Dragon Quest” é tradicional que o personagem principal não tenha voz, no geral ele só reage com expressões faciais e são os outros personagens que explicam o que está acontecendo. A história do nosso herói já foi resumida acima. O que você ainda precisa saber é que é possível modificar seu nome logo no início.

Emma: Ela é a melhor amiga do herói. Nasceu no mesmo dia que ele e sempre viveu em Ishi Village, a terra natal dos 2. Eles parecem ter mais que somente uma amizade.

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Erik: Erik é um ladrão que virará um grande amigo do nosso herói. No combate ele utiliza adagas e causa bastante dano.

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Veronica: É uma prodígio nas artes mágicas e odeia ser tratada como criança. Com seu estilo chapeuzinho vermelho, ela é a solução para dano mágico no seu grupo.

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Serena: Serena é o suporte do grupo. Com sua harpa e magias brancas, ela é a responsável por curar todos aqueles que estiverem feridos.

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Sylvando: É um viajante extravagante que faz apresentações de rua e pode lutar com diversas armas, de adagas a espadas de uma mão.

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Jade: É uma praticante de artes marciais que luta com as próprias mãos mas que tem também uma Naginata, sua arma que está sempre pronta para resolver as coisas em caso de algum problema mais sério.

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Rab: O velho Rab é uma pessoa misteriosa que luta com garras e armas de punho para devastar as frentes inimigas.

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Gameplay

“Dragon Quest XI” seria desenvolvido inicialmente como um jogo de mundo aberto, mas essa ideia foi abandonada após os designers perceberem que teriam dificuldade de contar a história que queriam dessa forma. Some-se a isso o fato de a série ser uma das únicas no “mainstream” japonês a manter o combate por turno e temos a franquia de JRPG que menos sofreu mudanças  com o tempo. Para se ter uma ideia, “Final Fantasy” e “The Legend of Zelda” sofreram mudanças radicais nos seus formatos devido ao fato de agora terem um grande foco também no público ocidental e assim mesclarem elementos dos jogos daqui.

Ainda em relação a dinâmica do mundo, embora ele não seja aberto de fato, lembra bastante o que aconteceu por exemplo em “Dragon age Inquisition”, onde áreas enormes são possíveis de serem exploradas. Para facilitar a movimentação, foi introduzido um sistema de montaria, onde você poderá viajar a cavalo.

Para entrar em combate é como nos jogos clássicos da franquia, você verá os monstros no cenário e ao encostar em um deles iniciará o modo de batalha. Esse encontro com os monstros pode ser iniciado de diversas maneiras. Se for ele quem encostar em você pelas costas, o combate se inicia com vantagem para os inimigos, com os monstros tendo a iniciativa e atacando um turno a mais que seu grupo. Caso você inicie o combate dando um ataque no monstro ainda em campo, será seu grupo é quem terá a vantagem. Em encontros frente a frente, sem nenhum tipo de ação anterior, a ordem de ataque se dá pela agilidade de cada membro do combate.

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O cavalo tem influência nesse sistema de início de combate também. Caso ele esteja em velocidade máxima, o inimigo será atingido e jogado para ao lado e não será iniciado um combate. Caso ele só encoste no inimigo acontecerá um combate normal.

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O combate como dito permanece por turnos, mas com uma mudança que faz toda a diferença na hora de planejar suas escolhas. Ao invés de a seleção das ações serem feitas para todos os membros do grupo antes de cada turno, agora ela é feita para cada personagem na sua vez de agir. Isso muda profundamente a dinâmica, uma vez que magias de cura por exemplo não serão usadas imediatamente e seu plano de ação pode mudar assim que um inimigo tomar uma decisão que você não esperava.

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A progressão dos personagens acontecerá de forma parecida com o que se viu em “Final Fantasy XII”. Em um menu de habilidades, cada personagem pode gastar os pontos que acumulou em batalha para escolher que habilidade quer aprender. Ao desbloquear essa habilidade, ele libera as que estavam ao lado para serem possíveis de serem aprendidas também. Além disso, existe também o level do personagem, que influencia seus status gerais.

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Como em todo JRPG clássico, você pode esperar poder controlar um navio e um meio de voar pelo mapa, que garantirá uma forma de acessar locais com tesouros escondidos que antes não podiam ser acessados. Em um dos trailers do jogo foi mostrado uma batalha com um grande polvo no navio do jogador.

Arte

Se você ainda não percebeu, os personagens de “Dragon Quest” têm uma semelhança enorme com os do anime “Dragon Ball”, que é um grande sucesso também aqui no ocidente. Isso se dá pelo fato do design e da direção de arte serem comandados pelo Akira Toriyama, criador também da série de animação.

Um fato curioso sobre a série no ocidente se dá exatamente por conta desse artista. Quando o jogo foi lançado como “Dragon Warrior” por aqui, poucos ainda conheciam seu estilo de arte, pois “Dragon Ball” ainda não era um sucesso por essas bandas. A publisher do jogo nos Estados Unidos decidiu então por modificar parte da arte para ter uma pegada mais “Dungeons and Dragons”, tentando assim fisgar mais o público local.

Em “DQXI” haverá uma mistura diferente de tudo que a série já viu até então. Enquanto os personagens seguem a linha do estilo de desenho de Toriyama, o cenário tem uma pegada mais realista, com animações menos estilizadas, gerando um contraste no mínimo interessante. Em certos pontos, quando a iluminação funde esses dois estilos, o resultado é realmente muito bonito. Em outros momentos parece meio esquisito.

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O jogo já está em pré-venda para PS4 e PC. Também é possível comprar uma edição mais parruda, que trás alguns itens para iniciar a aventura bem.

Não existe nenhuma DLC confirmada para game e nem microtransações de qualquer tipo, sejam itens cosméticos ou que tenham real valor no gameplay.

A edição de colecionador conta com um compêndio da aventura e um mapa de Lotozetasia.

Este guia foi originalmente publicado pela Uol Jogos.

 

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Redação AcessoGEEK

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