Pix por aproximação já está disponível no Brasil mas usuários do iPhone recebem má notícia
Pix por aproximação moderniza pagamentos no Brasil, mas esbarra em limitações de compatibilidade e adesão.

O sistema brasileiro de pagamentos instantâneos acaba de evoluir: o Pix por aproximação já está disponível para usuários que desejam uma experiência de compra ainda mais ágil e tecnológica. Agora, não é mais necessário escanear QR Codes ou abrir o aplicativo do banco — basta aproximar o celular de maquininhas com tecnologia NFC para completar a transação. No entanto, essa modernização chega ao mercado com algumas restrições que impactam parte dos consumidores.
Como funciona o Pix por aproximação e quem pode utilizar
Para utilizar o novo recurso, é preciso associar previamente uma conta bancária a uma carteira digital — atualmente, a opção está liberada apenas para dispositivos Android e carteiras como o Google Pay. Depois do cadastro e autorização do banco, o processo é simples: escolha o Pix como método de pagamento e aproxime o aparelho do terminal compatível. Essa inovação visa agilizar pequenas compras do dia a dia e integra o Pix à rotina dos consumidores de forma mais fluida.
Apesar disso, a tecnologia ainda enfrenta barreiras importantes. Nem todos os bancos aderiram à funcionalidade, e boa parte das maquininhas disponíveis no varejo ainda não oferece suporte ao pagamento por NFC. Além disso, usuários de iPhone ficam de fora da novidade, já que o Apple Pay ainda não é reconhecido como iniciador de Pix pelo Banco Central — o que limita o uso em dispositivos iOS.
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Segurança e impacto no uso do novo sistema
No quesito segurança, o Banco Central estipulou um limite inicial de R$ 500 por transação, configurável junto ao banco. O procedimento de autenticação segue os critérios já adotados pelas instituições, como biometria, senha ou reconhecimento facial, garantindo a proteção do usuário durante o pagamento.
Segundo Luiz Guardieiro, Diretor de Receita da Portão 3 (P3), o Pix tem sido fundamental para a economia informal e a inclusão financeira, tornando transferências, pequenas vendas e repasses familiares mais rápidos e acessíveis, inclusive para quem antes não dispunha de conta bancária. A democratização dessa tecnologia, segundo ele, não apenas simplifica a vida dos brasileiros, mas também transforma hábitos e amplia a autonomia no uso do dinheiro digital.
Por mais que o Pix por aproximação avance as possibilidades do sistema de pagamentos, sua consolidação depende da adesão de mais bancos, da ampliação da compatibilidade das maquininhas e da incorporação do ecossistema iOS no arcabouço regulatório do Banco Central.
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