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REVIEW | Confira o que achamos de Overwatch – game de maior sucesso de 2016!

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O que escreverei à partir daqui são sentimentos de um gamer que em pouco tempo virou fã dessa incrível obra. “E o que dizer desse game, que mal conheço mas já considero pacas?”

Registro Sana 2016 – Cosplay: WidowMaker (Carol Sales) Foto por Francisco Pilgrim.

Meu primeiro contato direto com Overwatch foi na metade deste ano (2016) quando fui cobrir um grande evento em Fortaleza (Sana) sobre a cultura nipônica e nerd. Vi pôsteres, uma área de games com um público bem concentrado e até.. Cosplays. Sim, COSPLAYS! Logo eu pensei: “Cara, eu PRECISO jogar isso! O jogo foi lançado à pouquíssimo tempo e já possui uma vasta legião de fãs conseguindo até ofuscar o brilho do tão bem falado e amado League of Legends. Ele deve ter algo e preciso descobrir o que é”.

Hoje, após joga-lo por horas (sim, estou viciado) eu entendo. Entendo o motivo dos cosplayers investirem tempo e dinheiro, entendo o motivo da concentração da galerinha jogando, entendo os pôsteres, entendo o game of the year, entendo tudo. O jogo é simplesmente GENIAL! E vou contar o porque:

PERSONAGENS

Vamos começar falando de seus lindos e carismáticos personagens. Preciso citá-los primeiro de tudo. Eles são totalmente distintos mas com um traço que você reconhece de longe. Você nunca confundiria um personagem de Overwatch com um de Team Fortress, Borderlands ou Paladins, por exemplo. Overwatch tem o seu estilo único e isso merece ser citado primeiro que tudo pois talvez seja um dos segredos de seu repentino sucesso.


JOGABILIDADE

O segundo ponto que chamou muito a minha atenção é o fato de ele não ser SOMENTE um jogo fps. Ele é bem mais complexo que isso, ele é bem mais do que parece. Aqui, você começa com um rápido tutorial após escolher seu primeiro personagem, logo depois, tu é obrigado a aprender na marra o restante. Nessa parte você não vai só atirar pra todos os lados e matar loucamente, o game é muito mais do que isso, é um jogo de estratégia onde você pode ser o “barbaro” que corre desesperadamente para cima dos oponentes a fim de aniquila-los ou você pode ser aquele cara mais reservado que ataca quando pode e tem como principal missão ajudar a sua equipe. Para deixar claro isso, os heróis são divididos em quatro categorias: Ofensivo, Defensivo, Tank e Support.

Ou seja, olhando para a escolha herói através dessas categorias a parte estratégica do jogo começa alí. Observando bem o decorrer do jogo e analisando equipes percebi que uma boa estrategia é manter pelo menos um herói de cada categoria em sua equipe de seis. Sim, o segredo é manter sua equipe equilibrada e o problema disso é que na maioria das vezes você está jogando com estranhos que tem preferencias parecidas com as suas e dessa forma fica meio que impossível bolar uma boa estratégia jogando com cinco estranhos e todos escolhendo – por exemplo – Reaper (Um herói ofensivo mascarado com duplas espingardas e totalmente destruidor). Pensando nisso, a Blizzard teve a incrível ideia de não deixar seus jogadores na mão e luta para solucionar esses problemas in-game como as dicas úteis de seleção de personagens em equipe. Ainda levando esse exemplo da equipe de “Reapers”, na tela de seleção os cinco jogadores que escolheram o mesmo personagem ou categoria terão avisos gritantes de que a equipe precisa de um tank, um apoio, etc.

Os controles são simples, a jogabilidade é fluida e imersiva de forma que te vicia rapidamente por ser muito bom de jogar. Essa ‘facilidade’ que o jogo tem de cativar por seus gráficos, mesclado à excelente jogabilidade e personagens carismáticos te torna refém do jogo por horas, horas que você nem vê passar por conta de tamanha diversão que ele te proporciona.

GRÁFICOS

O início do jogo me impactou por seus gráficos simples e explicativos. Uma espécie de cartoons com ar de 3D, algo lindo de se ver e bem a cara da Blizzard (desenvolvedora do jogo) que mantem a sua fórmula de inspiração para desenhos e gráficos lindos de se ver.

Talvez no começo o excesso de cores, brilhos e movimentos te deixem um pouco confuso em um local do mapa que concentre uma batalha com um pouco mais de players ‘de perto’, mas acredite, quando você se acostuma essa poluição visual se torna extremamente divertida de ver, basta entende-la.

O FUTURO

O futuro da franquia dentro e fora de jogo parece mais que certo para mim. Pelo incrível “BOOM” que não parece passageiro, eu prevejo equipes profissionais mundiais concorrendo a grandes premios em campeonatos ao redor do globo – o que vem se tornando cada vez mais presentes no mundo dos e-sports, após CS GO, League of Legends e companhia.

E a interatividade da Blizzard com o seu público faz com que valha muito a pena investir em algo como Overwatch, pois teremos a certeza de que novos mapas chegarão, assim como novos personagens e eventos. A Empresa já tem a fama de não deixar seus jogos e jogadores na mão e sempre trazer coisas novas com o tempo.[review]

VEREDICTO

No momento em que virei fã do jogo – tão rapidamente quanto a sua fama também repentina – eu percebi o quão certo todo esse hype estava – e olha que sou difícil ser pego pela “onda da moda” mas dessa vez o tiro em mim foi certeiro – Overwatch têm aquilo que busquei em Team Fortress 1 e 2, em Battleborn, Paladins e Borderlands mas não encontrei. Batalhas pesadas com gráficos leves e sem bizarrices, personagens carismáticos e apaixonantes. Uma complexabilidade maior do que simplesmente apontar e atirar. Mais uma vez eu digo e repito, o game of the year está em boas mãos!

Overwatch está disponível para PC / PS4 / Xbox One.

 

Diretor de conteúdo do Site AcessoGEEK e Redator no Terra (Geek), especializado em games, cinema, séries e tecnologia, admirador da astronomia e suas teorias místicas de viagens no tempo e espaço, aliens e planetas habitáveis. Sonho em conhecer a NASA.

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