REVIEW | Dragon Ball Z: Kakarot
Lançar um jogo de Dragon Ball Z sempre é um desafio para a Bandai. Tanto porque o fãs da franquia são exigentes e extremamente apaixonados pela série quanto pela imensa lista de games já lançados onde muito deles são queridíssimos pelo fanbase, então, naturalmente sempre há uma comparação dos novos jogos com os já consagrados. […]
Lançar um jogo de Dragon Ball Z sempre é um desafio para a Bandai. Tanto porque o fãs da franquia são exigentes e extremamente apaixonados pela série quanto pela imensa lista de games já lançados onde muito deles são queridíssimos pelo fanbase, então, naturalmente sempre há uma comparação dos novos jogos com os já consagrados. Dragon Ball Z: Kakarot chega em uma época importante para a franquia tanto na TV, Cinema e Games.
Mesmo com esse desafio, a Bandai não se amedronta e sempre lança um novo game de DBZ, as vezes acertam em cheio como é o caso de Dragon Ball FighterZ (que 90% dos fãs amaram), e as vezes nem tanto, como é o caso de Xenoverse, onde muitos amam e muitos odeiam.
Na maioria das vezes, as adaptações dos jogos de Dragon Ball são totalmente luta, mas alguns poucos tentaram capturar o mesmo mundo e tom da série mesmo nunca atingindo o alvo. Como aconteceu com Legacy of Goku (Lançado para GBA) e o Dragon Ball: Sagas (Lançado para PS2), e o mais recente Xenoverse 1 e 2 todos esses tem coisas em comum, como a construção da história em uma tentativa de imergir o jogador no mundo e enredo do anime, porém, erram em muitos aspectos.
Dragon Ball Z: Kakarot chega deixando tudo pra trás e me passa uma impressão de como se fosse um jogo feito por fãs, o que me parece é que a CyberConnect2 fez uma lista de pedidos dos fãs e inseriu tudo o que sempre gostaríamos de ver em um game; A história que amamos, batalhas intensas características do anime, um mundo semi aberto no qual nos sentimos livres para explorar, vôos insanos pelos céus do mundo de DBZ. Kakarot para mim é como uma grande extensão da série e nos dá a impressão de que estamos dentro do anime em todo o momento.
Embora o jogo tenha Kakarot em seu título, você pode jogar como outro personagens da série, incluindo Gohan, Piccolo, Trunks e Vegeta, enquanto eles tentam caçar as Esferas do Dragão, salvar a terra distribuindo muita pancadaria ou simplesmente tenha um dia de caça e pesca Sim, o game te dá essa opção).
O mundo de Dragon Ball Z: Kakarot não é realmente um mundo aberto, mas entrega pra gente um sistema de região aberta; você é capaz de voar e coletar orbes por todo o mundo, o que permite desbloquear atualizações de personagens.
Dentro desse mundo ‘semi-aberto’ você é capaz de realizar missões ecundárias, coletar materiais para preparar refeições que recuperam stats, obter materiais para artesanato e muito mais. Porém, tudo isso parece ser colocado para preencher espaços vazios, algumas coisas não parecem ter um impacto significativo. Mas se medirmos detalhes do game, podemos ver com clareza o quanto a equipe da CyberConnect2 se engajou em trazer a melhor experiencia para os fãs.
No mundo de Goku você é capaz de encontrar pedras de memórias que lembram a série original de Dragon Ball, além de poder conhecer personagens queridos e ajudá-los ao longo do caminho. Seja missões simples impostas por personagens secundário como: caçar ingredientes do almoço para Chichi até mesmo se unir a outros guerreiros Z para salvar o mundo. Você é capaz de conhecer personagens e construir várias comunidades diferentes, que fornecem habilidades especiais ao seu personagem ou ao mundo.
Ao percorrer o mundo, você será surpreendido por batalhas aleatórias com criaturas conhecidas por quem acompanha ou já acompanhou Dragon Ball Z, tudo isso para fortalecer o seu personagem e para deixar a exploração ainda mais dinâmica, já as batalhas são genuinamente insanas por trazer à tona o ritmo acelerado da franquia.
Ainda falando sobre o combate de Dragon Ball Z: Kakarot, no game dependemos de ler e aprender os movimentos de seu inimigo para contra-atacar em momentos oportunos e causar algum dano enorme. Um dos primeiros exemplos é uma luta com Nappa, que gosta de lançar um chute giratório depois de carregá-lo e brilhar em vermelho. Embora seja uma abertura para atacar, seus chutes giratórios consecutivos podem cortar uma grande parte da sua barra de vida se você não estiver sendo cuidadoso.
Um ponto fraco que também citamos na análise do Jump Force é a falta de expressão dos personagens, muitas vezes trazendo incomodo em horas de impacto. A expressão facial definitivamente não existe e falando assim pode parecer algo irrelevante mas realmente acaba não trazendo a imersão que o jogo promete em pontos importantes da história.
Veredito
Dragon Ball Z: Kakarot te leva ao mundo dos guerreiros Z da forma mais detalhada possível. Jogar é como estar participando ativamente dos episódios do consagrado anime que atravessou gerações. O game te proporciona mais de 40 horas de campanha distribuída por ótima missões principais e mescladas com incríveis sidequests. Batalhas com ritmo acelerado e a nostalgia aqui “é mais de 4.000” (Referências haha), seja pelos queridos personagens e até mesmo por detalhes como a trilha sonora incrível trazida do anime. DBZ: Kakarot é um jogo indispensável para os fãs da franquia e pode ser uma boa diversão para quem não conhece a saga.