REVIEW | HORIZON ZERO DAWN COMPLETE EDITION (PC)

O mundo pós apocalíptico de Horizon Zero Dawn foi originalmente lançado em 2017 para PS4 e depois de grande sucesso recebeu a primeira e única expansão intitulada Frozen Wilds, que acrescentava um bom conteúdo pós jogo depois da excelente campanha principal. O motivo de grande sucesso foi a excelente história ambientada em um mundo muito bem construído, perigoso, vazio e uma jogabilidade realmente incrível e divertidíssima, a partir dali uma nova franquia chegava ao público e que hoje pode ser considerada um dos jogos mais fortes da biblioteca da Sony e que agora ganha espaço no PC, para alegria de um público equivalente a mais da metade do segmento.

Na época de lançamento, alguns dos nossos colegas indicaram alguns problemas de desempenho e até mesmo crash, coisa que não aconteceu durante a nossa análise do Days Gone (que fizemos na semana de lançamento) por exemplo. Provavelmente isso se dá por conta do motor gráfico desenvolvido pela própria Guerilla – a Decima – ter sido construído para produção de games para PlayStation 4 e claramente a ideia de um port veio bem posteriormente. Como estamos fazendo essa análise meses depois do lançamento e graças aos nossos parceiros da Nuuvem que forneceram uma cópia para viabilizar a Review, esses problemas parecem já ter sido corrigidos pois encontramos pouquíssimas quedas de frames e nenhum crash durante toda a campanha.

O port de Horizon Zero Dawn para PC entrega todas as novidades que o jogo no console não teve, suporte a monitores ultrawide, 4k, altíssimas taxas de quadro por segundo e uma otimização gráfica que deixa tudo muito bonito e melhora muito a experiencia na minha opinião. Não me leve a mal, eu adoro os consoles, e jogar um jogo no console obviamente tem suas vantagens, mas jogar as duas versões obviamente nos mostra o quanto um bom PC pode ser superior aos consoles das gerações passadas.

Tudo em Horizon Zero Dawn já era muito bonito mesmo na edição básica do PlayStation 4 (sem 4K), e com o poder de processamento garantido pela maioria dos PCs gamers presente nos setups, se destaca ainda mais pelo seu visual. As principais melhorias que percebemos durante a gameplay tanto nas já citadas resoluções e taxas de quadros por segundo mais altas quanto em detalhes como terrenos ou florestas, que parecem ainda mais bonitas nesta versão, aumentam ainda mais a sensação de se estar em uma terra selvagem ou nos vastos campos congelados de Frozen Wilds, a propósito, a versão de PC já contém a DLC integrada, dispensando assim gastos extras com expansões. Mais um ponto para a Sony!

Jogamos em um monitor com suporte a HDR e tela ultrawide e o resultado não poderia ser menos que impressionante, principalmente levando em consideração que o jogo foi lançado há 4 anos e com esse “up” parece um jogo de nova geração. O destaque vai para a ambientação, seja ela de dia com texturas incríveis de vegetações, flares, água, entre outras, ou à noite, onde luzes e máquinas à distância são observáveis e o mundo passa uma sensação de vastidão que o mundo de Aloy merece.