23 de Novembro de 2024
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REVIEW | Jogamos South Park A Fenda que Abunda Força

Uma das primeiras cenas jogáveis do game – e o primeiro ambiente a ser explorado – é um banheiro no qual você deve usar todas as suas habilidades para… ‘defecar’ na privada de sua casa! E sobre um jogo com essa ‘introdução’ nem precisamos falar qual o objetivo e o tipo de game aqui, né? […]

  • outubro 25, 2017
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REVIEW | Jogamos South Park A Fenda que Abunda Força

Uma das primeiras cenas jogáveis do game – e o primeiro ambiente a ser explorado – é um banheiro no qual você deve usar todas as suas habilidades para… ‘defecar’ na privada de sua casa! E sobre um jogo com essa ‘introdução’ nem precisamos falar qual o objetivo e o tipo de game aqui, né? ZUEIRA TOTAL! Essa é a premissa de South Park – A Fenda que Abunda Força, no game lançado na semana passada pela Ubisoft após um bom tempo de produção, você encarna um personagem criado por você e que após toda a caracterização – incluindo a polêmica escolha do tom de pele que também definirá a dificuldade do jogo – inicia a aventura nessa cidade que os fãs tanto amam.

Você poderá escolher classe e subclasse de personagem, e após a escolha você reviverá o chamado “dia fatídico” onde você adquiriu tais poderes.

No game, você é um garoto comum que decide entrar na brincadeira de Cartman (O Guaxinim) e se tornar um dos heróis da cidade. Um dos aspectos mais legais é que a franquia (que segue após Stick of Truth) é totalmente diferente de tudo que já jogamos, porque é como se fosse um misto de “faz-de-conta” com “realidade” à se tratar do enredo do jogo. Por exemplo; sabemos que tudo que acontece ali é fruto da imaginação dos garotos e que embora o jogo em si seja uma representação real da imaginação deles, na verdade ninguém tem super-poderes, arqui-inimigos, etc. E alguns elementos dentro do jogo estão ali constantemente pra te lembrar disto como é o caso dos diálogos entre os adultos que em meio a uma cena que aparentemente parecia “séria” para os garotos, ganham uma quebrada de gelo por um adulto: “Crianças, vão brincar lá fora”. Ou até mesmo no meio da rua durante uma batalha entre os “heróis” e seus “inimigos” onde a mesma é interrompida pela por algum carro, fazendo todos os personagens se movimentarem para a calçada da rua e após a passagem do veículo, fazendo-os retornar aos seus respectivos lugares de batalha.

O Guaxinim (Cartman) é tipo o seu mentor no game, ele vai te passar todas as regras da brincadeira e te enviar para missões constantemente.

É ai que chegamos ao esquema de batalha. No melhor estilo batalha de turnos, como um RPG japonês as lutas do jogo são bem desenvolvidas e me lembrou muito o esquema de batalha de Mega Man Battle Network do Nintendo DS. Cada personagem tem seus ataque especiais a depender do seu herói (lembrando que no início você pode escolher qual o seu estilo de habilidade). E os rivais são os mais variados possíveis, indo de Sextanistas – que nada mais são do que garotos mais velhos da sexta série – até padres pedófilos e prostitutas exploradoras, sempre com aquele gostinho polêmico, crítico e politicamente incorreto que só South Park tem.

As batalhas são por turno, algo muito visto em RPG’s convencionais.

A construção do personagem continua constantemente

Após o início do game onde você escolhe todas as características físicas do personagem, a construção do mesmo não para por ali, no jogo você deve preencher a ficha de personagem (como acontece com os RPG’s de mesa, lembra?) e nessa hora você deve escolher algumas características que podem – e vão – mudar completamente a forma como os outros personagens do jogo. Por exemplo, em certo ponto do game devemos escolher a sexualidade do nosso personagem, junto ao Sr. Garrison (aquele professor homossexual do desenho , que incentiva as crianças a também serem gays) após você escolher ele liga para seus pais para informar a sua escolha, e após você sair da escola, naquele ponto, você já sofre com preconceito seja qual tenha sido sua escolha no game.

Uma das missões base do game que te acompanham durante todo o seu trajeto, é o engajamento do “Guaxinimgram”, onde você terá que tirar selfies com as pessoas a fim de conseguir mais likes para o seu perfil na rede social.

As Redes Sociais

Uma das principais missões do jogo que te perseguem por quase todo o game é a missão de popular e engajar o seu perfil no “Guaxiningram”, que nada mais é do que a rede sociais do Guaxinim que ele usará para aproximar as pessoas da cidade de seus planos benéficos de salva-los. Aqui, seu principal objetivo é tirar selfie com o maior numero de pessoas possível, que consequentemente se tornam seus seguidores na rede social após isso. Algumas das pessoas da cidade vão te pedir favores antes de tirar uma selfie, outras vão pedir para você adquirir algum produto, como é o caso dos vendedores de loja ou prostitutas, já outros personagens simplesmente vão negar a exposição.

[review]

Se você busca por um jogo sério e extremamente tático, passe longe de South Park – A Fenda que Abunda Força. Mas se você busca um jogo simples e divertido, zueira ao extremo, piadas bem boladas e incríveis sacadas e críticas políticas e sociais sobre a atualidade, este jogo é pra você! É um jogo recomendado para muitos e Essencial para os fãs de South Park. Ah, e por falar em fãs de South Park, se você assistiu ao desenho dublado em Português, mais uma boa notícia! O game é TOTALMENTE localizado para o português do Brasil com uma incrível dublagem com os dubladores oficiais do desenho, mais um ponto para a Ubisoft!

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Rodrigo Medina