21 de Novembro de 2024
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REVIEW | LEXAR CFEXPRESS TIPOB

Testamos o incrível CFexpress Tipo B da Lexar, para profissionais que necessitam alto desempenho.

  • agosto 2, 2022
  • 4 min read

Na semana passada falamos sobre outro produto da Lexar deste mesmo segmento (voltado para o uso profissional) e que nos impressionou bastante, o Lexar 2000x SDHC/SDXC UHS-II. Hoje, testamos um irmão mais velho – e poderoso – do pequeno SDHC; O Lexar CFexpress Tipo-B.

Para quem é indicado esse produto?

Primeiramente, é nossa obrigação deixar bem claro que esse, além de se tratar de um produto premium de alto desempenho, também é voltado para o uso profissional de fotógrafos e principalmente filmmakers. É um público muito específico por se tratar também de um tipo de dispositivo de armazenamento que está entrando aos poucos no mercado, principalmente aqui no Brasil.

Hoje em dia, há dois fatores que determinam o valor e preço de um produto deste tipo. E quando falo em valor e preço, quero dizer o quanto ele vale na realidade e o quanto ele custa em reais. Esses dois fatores são definidos tanto de acordo com a velocidade de leitura e gravação quanto como o tamanho de armazenamento, sem contar na marca – mas se tratando da Lexar podemos ter a garantia de uma boa qualidade. Sobre o CFexpress Tipo-B, devemos deixar claro que é o ápice do que a velocidade atual dos dispositivos de armazenamento pode chegar, ou pelo menos, o que pudemos testar até hoje, então não espere um preço baixo, mas lembre que o valor faz valer a pena tal preço. Ao mesmo tempo, você deve botar na balança se realmente precisa de tamanha velocidade, faça testes e mais testes antes de procurar investir dinheiro em um dispositivo de armazenamento tão parrudo, mas caso seja isso mesmo que você precisa, saiba que não se arrependerá.

Nossos testes

Recebemos o Lexar CFexpress Type B de 256GB e iniciamos os nossos testes tanto na prática (com o uso da nossa Nikon Z6). Outro aviso importante é que no computador nós infelizmente não conseguimos testar as taxas de transferência em todo o seu potencial pois usamos um leitor de cartão USB Tipo-C, então a velocidade gravada é limitada pois não é o ideal para esse tipo de testes, tenho certeza que se eu usasse um leitor Thunderbolt 3 ou o adaptador PCIe 3.0 x2 que pode ser ligado direto na sua placa mãe. Infelizmente no momento não conseguimos nenhum dos dois, então assim que conseguirmos eu atualizarei a review com dados mais técnicos como o uso do Blackmagic Disk Speed Test em todo o seu potencial. Porém, mesmo usando um adaptador limitado (mas nem tanto) conseguimos impressionantes:

Leitura = 857 MB/s
Gravação = 722 MB/s

Já na Nikon Z6, o cartão funcionou sem problemas, parecia ser tão rápido quanto a câmera que também poderosíssima, armazenando fotos e vídeos tão rapidamente quanto a câmera podia gravar.

Atualmente as versões disponíveis são: 64GB, 128GB, 256GB e 512GB (Foto: Cdrinfo)

Outra característica interessante que vimos sobre esse dispositivo (mas obviamente não iriamos testar) são as temperaturas que o cartão pode chegar, eles tem temperatura de funcionamento entre -10 e 70ºC e pode ser armazenado sem danos entre -40 e 85ºC. Então você pode estar no mais quente verão do Rio de Janeiro ou nos Alpes do Alasca e certamente seus cartões ainda sim estarão seguros com todo o seu trabalho.

Vale a pena?

Precisamos falar sobre a nossa experiências dadas as circunstâncias atuais, testamos o cartão por várias e várias horas na nossa Nikon Z6 (que é onde de fato usaremos) e o desempenho foi magnífico, até mesmo nos momentos em que precisávamos carregar os arquivos grandes e gravados por minutos e mais minutos sem parar. O cartão de fato se apresentou com velocidade de sobra, além de não demonstrar nenhum sinal de superaquecimento, que, como a maioria dos profissionais sabem, é um dos maiores inimigos durante o uso. Infelizmente não conseguimos medir no PC usando todo o desempenho que o cartão pode fornecer, mas certamente, dadas as nossas limitações de hardware ainda assim foi demonstrado que o cartão supera nossas expectativas.

About Author

Raul Constantino

Jornalista e professor de comunicação. Eu falo muito de bonecos. Since 1986.