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23 de Março de 2025
Game Reviews

Review – Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

A saga Like a Dragon continua sua tradição de quebrar expectativas, trazendo Goro Majima como protagonista em uma aventura repleta de ação.

  • março 8, 2025
  • 6 min read
Review – Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

Se há um nome que define loucura, imprevisibilidade e carisma na franquia Like a Dragon, esse nome é Goro Majima. O “Cão Louco de Shimano” sempre foi um dos personagens mais icônicos da série, mas sua participação como protagonista sempre foi rara. Agora, depois da conclusão de Like a Dragon: Infinite Wealth, ele finalmente recebe seu próprio jogo, levando os fãs a uma das aventuras mais insanas que já vimos.

A história de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii começa de forma completamente inesperada: Majima acorda sem memória em uma ilha tropical do Havaí, sem qualquer lembrança de quem é ou como foi parar lá. No verdadeiro estilo da série, ele não precisa de muito tempo para começar a protagonizar conflitos de rua, fugas alucinantes e, claro, brigas generalizadas com mafiosos e piratas.

A narrativa rapidamente se estabelece ao introduzir a existência de guerrilhas piratas e facções rivais espalhadas por todo o arquipélago havaiano, cada uma lutando pelo controle dos mares. Majima, é claro, não demora a se envolver nesse jogo de poder e tesouros perdidos, ainda que grande parte de suas motivações iniciais seja simplesmente se divertir socando quem aparece pela frente.

O jogo também introduz um novo vilão marcante, interpretado por Samoa Joe, um dos maiores nomes do wrestling mundial. Sua rivalidade com Majima se desenrola com intensidade, e suas interações são repletas de uma energia caótica que mantém a história envolvente até os momentos finais.

Se há algo que a série sempre fez bem, é criar personagens memoráveis. Aqui, o elenco de coadjuvantes melhora ainda mais a experiência. A tripulação de Majima, composta por mercenários, ex-navegantes e algumas figuras completamente insanas, traz mais humor e desenvolvimento, tornando a jornada ainda mais divertida.

Toda essa construção narrativa, combinada com performances cativantes e um enredo repleto de reviravoltas imprevisíveis, consolidam Pirate Yakuza in Hawaii como um dos títulos mais únicos e ousados da franquia.

O Retorno da Briga de Rua: Combate Corpo a Corpo na Melhor Forma da Série

Uma das maiores mudanças na série Like a Dragon foi a transição do combate action brawler para o sistema por turnos, iniciado em Yakuza: Like a Dragon e mantido em Infinite Wealth. Porém, Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii volta completamente às raízes, entregando combates rápidos, cheios de combos, brutalidade e controle direto do personagem em tempo real.

Majima possui dois estilos de luta principais, cada um trazendo sua própria dinâmica ao combate:

a Mad Dog Style: Seu estilo clássico e frenético retorna com ataques rápidos, acrobáticos e golpes de espada ferozes. É ideal para combates individuais e permite que Majima combine fintas e contra-ataques precisos para destruir seus oponentes. Sea Dog Style: Um novo estilo inspirado na pirataria, que adiciona duas cutlasses e uma pistola Flintlock, permitindo ataques à distância e combos devastadores que misturam tiros e cortes.

A troca entre os estilos é fluida e fundamental para manter a vantagem contra diferentes tipos de inimigos, tornando os confrontos mais estratégicos. A adição de um gancho de escalada na jogabilidade também expande a mobilidade de Majima, permitindo que ele puxe inimigos em sua direção ou se desloque rapidamente pelos cenários durante as batalhas.

Para completar a insanidade, as icônicas Heat Actions retornam mais exageradas do que nunca, permitindo que Majima termine os inimigos de forma extremamente brutal e cômica – incluindo finalizações arremessando inimigos no mar, disparando canhões ou até realizando um ataque aéreo com ajuda da tripulação.

Essa abordagem garante que o combate nunca fique monótono, misturando diversão e desafio com animações incrivelmente estilosas, mantendo sempre a essência do que fez a série taão divertida de jogar.

Batalhas Navais: Majima Também Reina nos Mares

Se o jogo prometia pirataria, então obviamente as batalhas marítimas não poderiam ficar de fora.

Majima assume o comando do Goromaru, seu próprio navio pirata, que pode ser customizado, fortalecido e equipado com armas absurdas. Durante as missões, enfrentamos frotas inimigas em batalhas navais brutais, misturando estratégia e ação intensa.

Os combates envolvem perseguições, desvio de ataques explosivos, disparos de canhões e abordagens, onde Majima e sua tripulação invadem barcos inimigos, transformando confrontos navais em autênticas arenas de luta.

O sistema de personalização do Goromaru é um dos destaques, permitindo, melhorar o casco para resistência a danos. Adicionar armas especiais como canhões a laser (!), minas flutuantes e até um arpão elétrico. Recrutar tripulantes para aprimorar o desempenho em combate

Apesar da empolgação, o combate naval não é perfeito. O sistema de câmera pode atrapalhar a mira dos canhões, e a movimentação parece um pouco rígida quando muitos inimigos se acumulam. No entanto, os momentos de ação e o nível de personalização mantêm essa mecânica divertida e inovadora dentro do universo Like a Dragon.

Exploração, Mini-Games e a Dose de Loucura Tradicional

Em vez de ser um grande mundo aberto, Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii estrutura seu mapa por ilhas exploráveis. Cada ilha contém: Tesouros ocultos com itens raros. Missões paralelas e eventos cômicos. Side activities, como pesca, desafios de sobrevivência e corridas de navio. Dungeons secretas, onde Majima luta contra chefes únicos.

Os substories também retornam com toda sua tradição de absurdos hilários. Entre os eventos secundários, Majima pode: Testar um VR de combate contra tigres (óbvio). Lutar contra um urso polar. Participar de um concurso de dança pirata. Fugir de um culto maligno de tubarões. Sim, uma doideira só, né? Hahaha

A trilha sonora e o e as dublagens elevam toda essa loucura, mantendo o tom exagerado e cativante da série. Por falar em dublagem, uma coisa que na minha opinião é muito triste, é esse jogo não ganhar uma boa dublagem em português do Brasil; em vários momentos eu imaginei nossa dublagem no estilo mais zueiro possível, dentro desse jogo. Isso seria realmente incrível. Mas, já agradeço demais de termos legendas em PT-BR.

Vale a Pena?

Se você gosta da franquia Like a Dragon, então Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é definitivamente um jogo obrigatório. Ele entrega tudo o que os fãs esperam: um combate insano, uma história cativante, personagens hilariantes, side quests bizarras e um mundo absurdamente divertido.

Embora algumas mecânicas tenham pequenos problemas e o início do jogo seja um pouco lento, a experiência geral é uma das mais únicas e imprevisíveis da franquia.

Uma coisa é certa: se você sempre quis ver Majima comandando um barco pirata enquanto canta karaokê e soca tubarões no Havaí, este é o jogo para você. 

 

9

Ótimo

Pirate Yakuza in Hawaii mistura ação brutal, batalhas navais hilárias e um enredo insano, criando uma das experiências mais únicas da franquia.

Plataformas:

PCXboxPlayStation
0/5 Singular: (0 Análise)
About Author

Raul Constantino

Jornalista e professor de comunicação. Eu falo muito de bonecos. Since 1986.