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23 de Março de 2025
Game Reviews

Review – Monster Hunter Wilds

Explore o mundo aberto de Monster Hunter Wilds, enfrente monstros épicos. Confira a nossa review completa do jogo.

  • março 13, 2025
  • 7 min read
Review – Monster Hunter Wilds

Se tem uma franquia que sabe prender os jogadores em um loop viciante de desafios e recompensas, essa franquia é Monster Hunter. Desde seus primórdios, a série da Capcom definiu um gênero inteiro, colocando os jogadores para enfrentar monstros gigantes em batalhas épicas onde estratégia, paciência e um bom preparo são os ingredientes principais para o sucesso. Agora, com Monster Hunter Wilds, a Capcom mais uma vez tenta inovar, trazendo um mundo mais dinâmico, novos sistemas de combate e uma pegada narrativa mais forte.

Mas será que todas essas mudanças fazem bem para a fórmula? Será que Wilds mantém aquele gostinho especial de Monster Hunter ou acaba pegando leve demais na dificuldade? Vamos destrinchar cada detalhe e descobrir se essa nova aventura realmente entrega tudo que os fãs tanto esperavam.


Exploração e Novo Mundo Aberto – Um Ecossistema Vivo

Uma das maiores revoluções em Monster Hunter Wilds é o fato de que ele apresenta um mundo aberto de verdade. Esqueça aquelas áreas divididas por telas de carregamento; aqui, o jogo flui de forma bem mais natural, permitindo que você explore vastos cenários sem interrupções.

O mundo agora responde de forma mais orgânica às mudanças climáticas. Dependendo do momento da temporada – que pode ser mais seca ou mais fértil – os monstros vão agir de maneira diferente, caçar em novas áreas e até mudar seus padrões de comportamento. Para completar, temos ainda os períodos de Inclemência, eventos climáticos extremos que podem transformar o ambiente completamente.

A ideia por trás disso é genial: forçar os jogadores a se adaptarem constantemente e explorar diferentes estratégias conforme o cenário muda. A execução, no geral, funciona bem, mas às vezes a imprevisibilidade dessas mudanças pode ser um pouco frustrante – principalmente quando você finalmente encontra um monstro raro e PÁ!, o tempo vira e ele some.

Outro detalhe que chama atenção é o uso de montarias. Agora, os jogadores podem viajar pelo mapa montados no Seikret, uma espécie de montaria feita para os caçadores. Além de facilitar a movimentação, isso permite interações legais com os membros da sua equipe, que conversam e compartilham histórias enquanto você cavalga. O problema é que o jogo força esses momentos em algumas missões da campanha principal, o que pode desacelerar um pouco o ritmo para quem quer apenas sair batendo em monstros.


Combate e Novidades no Sistema de Armas

Se Monster Hunter Wilds acertou em cheio em algum ponto, esse ponto é o combate. Aqui, a Capcom conseguiu encontrar um equilíbrio entre manter a essência da série e implementar melhorias significativas.

A primeira grande novidade é o Modo Foco, que permite que o jogador mire partes específicas do monstro para golpes mais precisos e letais. Conectar um Golpe de Foco no momento certo pode ser a diferença entre uma luta que dura 10 minutos ou 30, já que aumenta as chances do monstro tropeçar e abrir janela para combos devastadores.

Outro recurso matador é o sistema de Feridas, que basicamente permite que você “enfraqueça” partes do monstro ao acertá-las repetidamente. Isso não só reduz a resistência dessas partes, como também facilita que os golpes da equipe acertem mais forte, tornando a cooperação entre jogadores mais essencial do que nunca.

Mas o que realmente roubou a cena foi a possibilidade de trocar de arma durante a caçada. Isso dá uma nova camada de estratégia para as missões, permitindo que você leve duas armas diferentes e alterne conforme a necessidade. Precisa de mais mobilidade contra um monstro rápido? Troque para uma arma mais leve. Precisa de alto dano para finalizar rápido? Pegue uma arma mais pesada.

Cada uma das 14 armas icônicas recebeu algum tipo de atualização bem significativa, tornando o combate mais dinâmico. Por exemplo, a Great Sword tem uma nova mecânica que reforça golpes carregados, enquanto a Gunlance agora conta com um combo estendido que culmina em um ataque insano. O Insect Glaive também foi melhorado, permitindo comandos mais práticos para os Kinsects, deixando essa arma ainda mais ágil.

A única crítica real aqui é que algumas dessas novas mecânicas tornam as lutas da campanha principal um pouco mais fáceis do que nos jogos antigos. Mas vamos falar mais sobre o balanceamento mais adiante.


Hunters com mais Personalidade

É raro falar de Monster Hunter e pensar em história cativante, mas Wilds tenta mudar isso. Esta é, sem dúvida, a entrada da franquia que mais tentou dar profundidade aos personagens e à narrativa.

A trama se desenrola acompanhando a equipe do jogador explorando as Terras Proibidas, uma região misteriosa onde vivem diferentes tribos. O enredo gira inicialmente em torno de Nata, um garoto cujo povo, os Guardiões, é envolvido em um mistério que inclui o chamado Espírito Branco, uma criatura lendária. Durante a aventura, a relação do jogador com os personagens da unidade Avisé, como a handler Alma e a ferreira Gemma, ganha bastante destaque.

É legal ver que os NPCs não são apenas “figuras de suporte” sem personalidade. Eles reagem ao que está acontecendo, comentam sobre o mundo e fazem a narrativa parecer mais envolvente. O estilo de diálogos durante as viagens a cavalo também ajudou a fortalecer isso – embora, como já dito antes, algumas dessas conversas pudessem ser opcionais para não quebrar tanto o ritmo.

Mesmo com todo esse esforço para uma abordagem mais cinematográfica, a galera veterana provavelmente vai acabar ignorando boa parte disso para focar nas caçadas. Mas para quem gosta de um pouco mais de lore, Wilds fez um trabalho acima da média para a franquia.


Dificuldade e Progressão – Muito Fácil no Começo?

Aqui vem um dos pontos mais polêmicos: será que Monster Hunter Wilds pegou leve demais no começo?

A resposta curta: sim, a campanha principal é bem mais fácil do que deveria ser.

Mesmo sem focar muito em otimizar builds ou estudar a fundo as fraquezas dos monstros, é totalmente possível zerar a história principal em menos de 24 horas, com apenas 3 ou 4 sets de armadura – o que, convenhamos, é meio absurdo para os padrões de Monster Hunter. Na verdade, dá para avançar grande parte do jogo sem precisar usar buffs como Demon Drugs ou Armor Skin, algo impensável em títulos anteriores.

O que salva Wilds desse problema? O High Rank, que libera após o final da campanha. Aqui as coisas finalmente ficam desafiadoras, com monstros mais agressivos e lutas que exigem estratégias mais refinadas.

Além disso, as variações Frenéticas e Temperadas dos monstros adicionam desafios extras e tornam a experiência mais rica, embora haja uma crítica válida de que a variedade de monstros poderia ser maior neste estágio do jogo.


Gráficos, Performance e Problemas Técnicos

Visualmente, Monster Hunter Wilds é deslumbrante. O nível de detalhe dos monstros, a fluidez das animações e a ambientação imersiva colocam esse jogo entre os mais bonitos da Capcom. No entanto, os primeiros dias foram marcados por problemas técnicos, especialmente no PC. Quedas de desempenho e desconexões frequentes atrapalharam a experiência de muitos jogadores, mas isso vem sendo corrigido em atualizações.


Vale a Pena?

Monster Hunter Wilds é uma resposta clara da Capcom para os fãs que desejavam inovações sem perder a essência da franquia. O combate nunca esteve tão polido, a exploração está mais imersiva do que nunca, e a narrativa recebeu um nível de atenção inédito.

Se você busca um verdadeiro test-drive das novidades de Monster Hunter, Wilds definitivamente vale o seu tempo. Só esteja preparado para um início tranquilo antes que a real dificuldade comece!

O jogo já está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC (via Steam).

Agradecimento aos nossos amigos da Capcom por fornecer uma cópia para review do jogo.

10

Excelente

Monster Hunter Wildsé uma resposta clara da Capcom para os fãs que desejavam inovações sem perder a essência da franquia.

Plataformas:

0/5 Singular: (0 Análise)
About Author

LuanVerissimo

Diretor de conteúdo do Site AcessoGEEK e Redator no Terra (Geek), especializado em games, cinema, séries e tecnologia, admirador da astronomia e suas teorias místicas de viagens no tempo e espaço, aliens e planetas habitáveis. Sonho em conhecer a NASA.