REVIEW | MORTAL KOMBAT 11 – AFTERMATH
Um ano se passou desde o lançamento de Mortal Kombat 11, o último capítulo da violenta saga de jogos de luta que de alguma forma conseguiu se reinventar. Já após o último personagem do Kombat Pack, Spawn foi lançado, tínhamos a sensação de que haveria novas adições por conta que a NetherRealm nunca escondeu o desejo de continuar apoiando […]
Um ano se passou desde o lançamento de Mortal Kombat 11, o último capítulo da violenta saga de jogos de luta que de alguma forma conseguiu se reinventar. Já após o último personagem do Kombat Pack, Spawn foi lançado, tínhamos a sensação de que haveria novas adições por conta que a NetherRealm nunca escondeu o desejo de continuar apoiando o jogo, levando em consideração muitos pedidos da comunidade e com a comunidade. No final, estávamos certos! A desenvolvedora continuará mantendo o título relevante pelo maior tempo possível.
É então que chega Aftermath, uma expansão real para o jogo base e para a história principal. Como premissa, no entanto, devemos especificar que muitos conteúdos chegaram na forma de uma atualização gratuita: isso significa que você não precisará fazer nenhuma compra para aproveitar algumas das últimas novidades do título.
Mas, então o que muda com o Aftermath?
A expansão paga real inclui a segunda parte da história (com skins desbloqueáveis relacionadas) e três novos personagens (Sheeva, Fujin e RoboCop). No momento, não é possível comprar nenhum desses conteúdos separadamente, o que torna a compra do pacote obrigatória para quem não deseja desistir dos personagens ou da história.
A História
Nossa aventura será retomada alguns momentos antes do término da primeira parte e se concentrará principalmente nos personagens que não tivemos a oportunidade de representar durante o último, com ênfase especial em Shang Tsung.
O feiticeiro havia sido deixado de lado recentemente e sua importância particular ao longo desta história certamente deixará velhos fãs felizes: pouco antes de Liu Kang poder retroceder o tempo depois de derrotar Kronika, Shang Tsung aparece através de um portal misterioso, acompanhado por Fujin e Nightwolf. Isso revela que tentar retroceder o tempo sem ter a coroa de Kronika (destruída durante a batalha) apenas colapsará a realidade atual, condenando todas as pessoas no processo.
Infelizmente, a qualidade do enredo em si, que tem sua premissa nesta sinopse, deixa algo a desejar: é de fato previsível do começo ao fim (especialmente para fãs de longa data) e sem novidades reais, dado que a maioria dos cenários de fato, já foram vistos durante a primeira parte.
No entanto, a apresentação e exploração dessa nova história é naquele nível de Mortal Kombat então mesmo não sendo nada extremamente incrível é algo que vale cada centavo investido para quem é fã da franquia.
Também digna de nota é a presença de dois finais alternativos: exatamente como aconteceu em Injustice 2, escolher o personagem com o qual enfrentar a última batalha mudará completamente o destino de todo o universo. Embora nenhuma das duas conclusões propostas aos jogadores seja impressionante a resposta ainda é dada à pergunta que muitos de nós nos perguntamos na conclusão da primeira parte: “Qual será o futuro da série agora?“
É fácil imaginar, sem fazer spoilers de qualquer tipo, qual dos dois finais alternativos poderia ser considerado “canônico” e, se a NetherRealm decidisse começar a partir desse ponto no décimo segundo capítulo, haveria todas as bases para novas idéias.
Sobre a duração deste novo capítulo, levamois cerca de 2 horas e meia para finalizarmos por completo, o que pra uma expansão é algo aceitável e não vejo como um ponto negativo.
Novos Personagens
Dos três novos personagens propostos, o que gerou mais hype antes do lançamento foi o RoboCop o policial robótico havia sido um dos mais solicitados, especialmente em virtude da adição do Terminator no último pacote. Os confrontos letais entre os dois personagens pertencem, de fato, à imaginação coletiva de todas as pessoas que cresceram nos anos 80 e 90 – com fantasias das quais foram geradas até uma série de quadrinhos e um videogame.
Infelizmente, seu estilo de luta não é tão empolgante e acessível: Estamos falando de um personagem que certamente exigirá muita prática e que, mesmo depois de fazer isso, não será adequado para todos. Mas falando do seu visual, podemos dizer que é incrível.
Consideramos o menos interessante da empresa em termos de jogabilidade, mas enfatizamos que o personagem foi respeitado adequadamente, como personalidade, interações, aparência e cenário (como todos os outros personagens convidados antes dele): certamente será legal você saber que a NetherRealm também chamou Peter Waller, o ator original, para emprestar sua voz ao policial histórico no game. Nem precisa falar mais nada, né?
Fujin e Sheeva, pelo contrário, são muito mais divertidos de usar. O God of the Wind estava ausente da lista de Mortal Kombat há algum tempo: ele é um personagem muito agressivo, com muitos movimentos capazes de pressionar o oponente e equipados com várias armas de longo alcance, úteis para manter o controle da luta pelo maior tempo possível.
Vale a pena?
O Aftermath é um verdadeiro e genuíno fanservice do início ao fim, e isso não é ruim, a NetherRealm ouviu muitas das solicitações dos jogadores e essas foram de fato disponibilizadas gratuitamente a todo o público – o que torna paradoxalmente difícil avaliar a expansão real. Mas mesmo que você decida não gastar dinheiro (ou simplesmente adiar a compra), há coisas diferentes no jogo que permitirá que qualquer pessoa retorne para desfrutar de um pouco renovado Mortal Kombat 11 novamente.
Gostaríamos de agradecer aos nosso parceiros da Nuuvem que ofereceram uma chave do game (Aftermath + Skin Pack) para que a gente pudesse fazer esta análise.