21 de Novembro de 2024
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REVIEW | MY HERO ONE’S JUSTICE 2

Jogamos a sequência de My Hero One’s Justice de 2018, baseado no universo do incrível My Hero Academia (Boku No Hero) e contamos pra você o que achamos do game.

  • março 31, 2020
  • 5 min read
REVIEW | MY HERO ONE’S JUSTICE 2

Podemos dizer que algumas sequência de games são dispensáveis, outras são complicadas, pois, enquanto a sequência de um livro ou filme – por exemplo – tende apenas a continuar ou concluir uma história descrita na anterior, a maioria dos jogadores geralmente espera que uma sequencia de videogames seja bem melhor do que a passada, assim como também devemos esperar pessoas que não jogaram o primeiro game embarcando no segundo o que pode ser uma situação complicada. My Hero One’s Justice 2 se encontra em uma posição agradável entre o dispensável e o indispensável.

Primeiramente, eu devo admitir que sou muito fã da franquia de anime My Hero Academia e certamente pra mim é uma felicidade ver o game acontecer e evoluir tendo até mesmo uma sequencia. Naturalmente, o game tem como base um mundo onde todo mundo nasce com uma “skill” especial, fazendo-o ou não se tornar um super herói. Uns ganham mais destaque que os outros, uns usam seus poderes para o bem, outros para o mal.

Em My Hero One’s Justice 2 a campanha da história segue em paralelo com o anime, mais uma vez seguindo Izuku “Deku” Midoriya e seus colegas da turma, enquanto lutam com seus estudos e com a pressão para se tornarem profissionais. A história começa no meio do caminho da terceira temporada do anime, quando os alunos fazem um teste para obter as Licenças Provisórias de Herói, e termina no meio da quarta temporada atualmente no ar.

A campanha conta essa história,já familiar ao espectadores do anime e cativa fácil até quem não teve nenhum contato com o anime. O estilo de construção gráfica do game segue muito o primeiro – Imagens do anime vestidas em formato de história em quadrinhos – algo bem no estilo Viewtiful Joe, ao mesmo tempo que conta com a narração dos personagens.

Os eventos reais da história foram remisturados um pouco para criar mais lutas, mas tiveram o efeito de omitir algumas das cenas e momentos mais poderosos do processo. Falei que o game cativa até meso quem não teve contato com a obra original do anime/mangá, né? Caso você queira se aprofundar no mundo de My Hero Academia, ficar só nos games seria um desperdício pois obviamente o enredo é bem mais raso.

Embora a campanha ainda valha a pena jogar pelos personagens e pelas opções de personalização que ela desbloqueia, são os outros modos que darão ao My Hero One’s Justice 2 mais brilho do que eu esperava. Os modos de jogo grátis, arcade e treinamento permitem que os jogadores pratiquem suas habilidades e enfrentem amigos locais, e o multiplayer online está disponível em formas ranqueadas e sem classificação. O jogo também apresenta um “Modo Missão” que permite aos jogadores montar sua própria Agência de Heróis, mas não espere que seja um simulador de gerenciamento de heróis. É mais uma premissa chique para um tipo de modo de sobrevivência, onde os jogadores navegam em um mapa cheio de batalhas espalhadas, vendo até onde podem ir com uma barra de vida. Como o dano persiste entre as batalhas, pode ser um grande desafio terminar as lutas enquanto ainda se cumprem os objetivos colaterais.

Falando sobre o combate e jogabilidade, pouca coisa mudou em relação ao seu antecessor; O combate ainda é simples, permite que os jogadores façam combos e disparos prejudiciais ou inimigos com facilidade, porém, algumas adições ao sistema de combate foi feito, como um movimento de esquiva e um novo regulador de bloqueio. Todo personagem tem acesso fácil a movimentos que podem quebrar uma guarda ou dar uma medida de armadura (onde suas animações não são interrompidas pelos danos causados). Os movimentos extravagantes do “Plus Ultra” costumam ser fáceis de bloquear, e ficar preso na corda de combinação de um inimigo.

Um dos pontos mais positivos dessa sequencia é que inclui todos os personagens lançados no game anterior (incluindo personagens lançados posteriormente via DLC) e adiciona muito mais dos novos personagens apresentados na série durante a terceira e quarta temporada. Como o anime está em andamento e o jogo vai até próximo ao que está sendo exibido na TV japonesa atualmente, mais heróis estão planejados para o futuro via DLC. Isso contribui para um elenco variado e diversificado, como todo herói joga um pouco diferente graças à maneira como suas peculiaridades únicas são representadas. 

VALE A PENA?

Como sempre costumo pontuar em adaptações de animes para os games; Se você é fã da obra, definitivamente a decisão na aquisição do game pesa 50% a mais. Caso você tenha curtido o primeiro game e ache que investir no novo seria perda de dinheiro por julgar que as melhorias foram poucas, pode ficar tranquilo. Afinal, o grande destaque aqui não é a mudança no gameplay, ou adições nesse aspecto e sim a maior variedade de personagens e a continuação do enredo do primeiro game. Agora, se você não chegou a jogar o primeiro, te aconselho a começar por lá – principalmente se a campanha tiver algum peso pra você.

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Redação AcessoGEEK

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