REVIEW | NI NO KUNI 2: REVENANT KINGDOM um jogo incrivelmente impressionante
Quando Ni No Kuni 2 foi anunciado, à primeira vista eu fiquei apaixonado. Mesmo com pouquíssimo material liberado duas coisas chamavam a minha atenção; O primeiro ponto, foi saber que Ni No Kuni tinha a delicadeza artística do renomado Studio Ghibli. Isso de cara já me conquistou pelos olhos, levando em consideração meu arrebatador fanatismo pelas artes […]
Quando Ni No Kuni 2 foi anunciado, à primeira vista eu fiquei apaixonado. Mesmo com pouquíssimo material liberado duas coisas chamavam a minha atenção; O primeiro ponto, foi saber que Ni No Kuni tinha a delicadeza artística do renomado Studio Ghibli.
Isso de cara já me conquistou pelos olhos, levando em consideração meu arrebatador fanatismo pelas artes incríveis do estúdio, dono de animações realmente sensacionais como A Viagem de Chihiro, Princesa Mononoke, entre outros. O segundo ponto que me pegou, foi o incrível gameplay do primeiro jogo, que logo após de saber de sua existência, corri para jogar, e apesar de achar o estilo de batalha um pouco confuso e uma narrativa que com o passar do tempo se perde e faz com que a expectativa caia bastante, para aquilo que, até ali eu não conhecia, tudo bem, foi bem vindo!
Anos depois, chegamos a Ni No Kuni 2: Revenant Kingdom, uma sequencia bem definida do primeiro jogo que para muitos foi um fracasso, parece que dessa vez os responsáveis acertaram EM CHEIO, pois o game nos prende do início ao fim, seja pelo seu visual incrivelmente bonito, ou pela sua jogabilidade extremamente melhorada e aprimorada, batalhas bem definidas, e narrativa bem equilibrada. Um dos RPG’s mais cativantes que joguei nessa geração de consoles (se não o mais).
Em Ni No Kuni 2, a gente embarca de cabeça em uma jornada itinerante para construirmos um novo reino e unir nações distintas do mundo, unindo todos em um clima de Paz. Essa é a principal missão de Evan Pettiwhisker, um príncipe gato, mas ele não fará isso sozinho, nessa sua missão ele é acompanhando por seus desorganizados apoiadores, Roland, um visitante transdimensional e presidente de um país. O jogo tem um ritmo muito bem conduzido mesmo que o elenco de apoio não passe tanto tempo no centro das atenções como os personagens principais, a história se resolve de forma que nos mantem por dentro de tudo o que está acontecendo em todo o seu ambiente geral. Outro ponto muito positivo é que apesar de o jogo ter duas expansões em desenvolvimento o jogo fecha de forma completa de forma que não haja necessidade de sermos forçados a comprar as expansões, nesse caso ficando aberto a cada jogador querer ou não.
Hoje em dia os RPGs de turno convencionais estão cada vez mais raros, talvez por conta dos próprios jogadores buscarem uma ação mais presente e assim tornarem os “RPGs de ação” mais populares. No primeiro game, o jogador controlava um personagem emitindo comando um pouco desajeitados que não pareciam ter uma precisão exata do que estávamos tentando fazer, essa imprecisão era algo que me tirava do sério, felizmente, nessa sequencia temos uma jogabilidade muito melhorada, diria até perfeita pois incorporamos totalmente nosso personagem, com acesso a ataque corpo a corpo, ataques rápidos e ataque especiais, tudo com uma precisão incrível, agora sim dá gosto de jogar!
Cada personagem pode equipar três armas corpo-a-corpo, energizando um medidor a cada golpe bem sucedido, que pode ser liberado após sua carga máxima reforçando assim uma habilidade com efeitos ou acertos adicionais.
Enquanto o combate em Ni No Kuni 2 é incrível, o verdadeiro ponto superior da experiencia do game é o Modo Reino. O desejo de Evan em construir o novo país – intitulado Evermore – não é algo que ele consegue pacificamente, enquanto a história principal avança você pode juntar-se a suas tropas para encarar batalhas pelo reino de forma em que você poderá bolar suas prórpias estratégias e deixar cada reino com a sua cara. Esse é um modo muito legal e tira toda a monotonicidade, mesmo que isso não exista por conta de sua variedade de lindos cenários, inimigos e missões que não envolvem quebra-cabeças chatos e impossíveis e que te fazem ‘surfar’ na história de forma leve.
Ni No Kuni 2: Revenant Kingdom, definitivamente é aquele jogo feito para você jogar e relaxar, por ter uma leveza inigualável, uma trilha sonora que encaixa PERFEITAMENTE com cada ambiente, luta e inimigo, e uma jogabilidade muito divertida. É aquele game que te prende o início ao fim, não só pela sua história, mas por que te faz querer ver outros cenários, faz te querer saber o que vamos enfrentar depois, é um daqueles jogos que merecem entrar no top 10 dos seus favoritos e no top 5 da sua estante.
Análise feita através de uma versão para PC foi fornecida pela Bandai Namco antes do lançamento oficial do game.
