REVIEW | Ni No Kuni: Wrath of the White Witch – Remaster
Levando em consideração o desempenho e entrega do lindo Ni No Kuni 2: Revanant Kingdom o anúncio o lançamento do remaster de Ni No Kuni: Wrath of the White Witch (ou NNK:WWW) foi uma grande surpresa! Confesso que meu primeiro contato com o título foi no lançamento de sua sequência no ano passado e desde […]
Levando em consideração o desempenho e entrega do lindo Ni No Kuni 2: Revanant Kingdom o anúncio o lançamento do remaster de Ni No Kuni: Wrath of the White Witch (ou NNK:WWW) foi uma grande surpresa! Confesso que meu primeiro contato com o título foi no lançamento de sua sequência no ano passado e desde então fiquei fascinado pelo game, trazendo consequentemente uma curiosidade para jogar o primeiro título, antes disponível só para a geração passada de consoles.
Joguei por cerca de 14 horas a remasterização até agora e as únicas coisas que me vêem em mente são as mesmas que vieram em sua sequencia; Que jogo bonito! Que jogo fascinante e envolvente! Ele trás aquele ambiente visual dos Studios Ghibli com um ar de Nintendo, ao mesmo tempo que cria algo novo que raramente será confundido com outro jogo. Um ótimo ‘casamento’ do famoso e gigante estúdio de animação com a amada desenvolvedora Level-5.
Enredo
Por ser uma remasterização, não temos muito o que falar da história, principalmente para aqueles que já haviam jogado no PlayStation 3, mas vale resumidamente a pena lembrar que o game conta a encantadora, mas trágica história de Oliver, um jovem garoto que embarca em uma jornada para outro mundo na esperança de trazer sua mãe de volta após um fatídico acidente.
Para os novatos da franquia (como eu), no entanto, a história de Wrath of the White Witch é rica em pontos altos, reviravoltas e momentos de tensão típicos do JRPG, e não decepciona. Após as experiências de nosso jovem herói, Oliver, a história passa rapidamente de leve para infelizmente trágica no mundo de Oliver em Motorville, antes de fazer a transição para um mundo mágico com a ajuda de seu amigo Drippy. Oliver prontamente assume o manto de um mago em treinamento, explorando o que acaba sendo uma versão bizarra de seu próprio mundo.
JOGABILIDADE
A jogabilidade da versão remaster aparentemente parece ser idêntica à original. O que era de se esperar pois ao contrário dos remakes geralmente as versão remasterizadas se mantem fiéis na maioria dos pontos e geralmente a jogabilidade é um deles. O mundo e os ambientes são ricos em personagens e interações com os mesmos. Missões secundárias são espalhadas com frequência o que pode te render algum tempo de distração do seu foco principal, mas com um ar extremamente divertido e nada cansativo.
O sistema de combate de Ni No Kuni: Wrath of the White Witch pode ser muito amada ou muito odiada, isso porque hoje em dia é menos usado nos jogos do gênero mas antigamente era meio que uma regra para todos os RPGs o uso desse sistema de combate e algumas pessoas podem achar cansativas ou entediantes. Já o público mais ‘old school’ talvez ame pois faz muito lembrar os saudosos Final Fantasy, Chrono Trigger entre outros RPGs com combate em turnos. Ou seja, ao contrário do que os já consagrados RPGs de ação que misturam hack n slash com elementos de clássicos RPGs, a ideia aqui é criar uma atmosfera mais estratégica.
VALE A PENA?
Como citei anteriormente, a remasterização de Wrath of the White Witch é extremamente fiel ao original. Claro que possui melhorias muito bem vindas, mas de cara percebemos que não há novos elementos de história ou jogabilidade desde a versão do PlayStation 3. As melhorias aqui, são unicamente melhorias gráficas. Um dos pontos mais negativos é que mais uma vez o Português do Brasil ficou de fora dos idiomas de legenda e isso pode incomodar alguns jogadores.
Análise feita com uma cópia para PC cedida pelos amigos da Bandai Namco.