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4 de Outubro de 2025
Game Reviews

Review – Yasha: Legends of the Demon Blade

A expectativa que eu sentia ao enrolar-me na aventura de Yasha: Legends of the Demon Blade foi algo digno de nota. Depois de experimentar o saboroso vislumbre que a demo ofereceu, mal pude esperar para largar as amarras e me aventurar neste mundo cheio de demônios e ação desenfreada. Contudo, ao chegar ao dia 15 de maio, […]

  • maio 19, 2025
  • 6 min read
Review – Yasha: Legends of the Demon Blade

A expectativa que eu sentia ao enrolar-me na aventura de Yasha: Legends of the Demon Blade foi algo digno de nota. Depois de experimentar o saboroso vislumbre que a demo ofereceu, mal pude esperar para largar as amarras e me aventurar neste mundo cheio de demônios e ação desenfreada. Contudo, ao chegar ao dia 15 de maio, a animação que me envolveu ao abrir um novo jogo se dissipou rapidamente, dando lugar a uma decepção palpável. Vamos explorar as profundezas de Yasha e seus desafios, desvendando suas originalidades e idiossincrasias, um golpe de cada vez.

Desenvolvimento e Narrativa

Criado por uma equipe indie baseada em Taiwan, Yasha: Legends of the Demon Blade coloca o jogador na pele de um caçador de demônios em um cenário onde uma raposa demoníaca semeia o caos e a desordem. O enredo se desdobra por meio de três histórias distintas, porém desconexas, cada uma trazendo um novo protagonista. Num momento, você assume o controle de uma jovem mulher em busca de treinamento nas artes da espada, enquanto no próximo, você pode ser um Oni tentando sobreviver em um mundo mortal, ou até mesmo um grande tigre falante com um arco, lutando para proteger uma menina. A transição entre esses personagens, no entanto, não flui naturalmente, resultando em uma narrativa fragmentada que carece de coesão e profundidade.

A primeira história gira em torno de uma jovem que se arma com uma espada, em um treinamento que deveria ser crucial para o combate contra as forças demoníacas. Contudo, a conexão entre essa e as demais narrativas não é clara, fazendo com que a experiência se sinta mais como uma colagem de histórias do que um arco coerente. A jornada parece ser mais sobre a repetição de mecânicas do que sobre um desenvolvimento satisfatório dos personagens.

Por outro lado, a narrativa de Sara, a Oni, oferece um toque de humor que alivia a seriedade do enredo. Ela e os outros demônios são apresentados como trabalhadores em clima de competição, o que gera momentos cômicos ao invés de crises existenciais. Esse cenário, embora leve, levanta a questão sobre a profundidade do cronograma de desenvolvimento de Yasha, que parece ter optado por uma variedade superficial ao invés de se aprofundar nas histórias que poderia contar.

Gameplay e Mecânicas

A jogabilidade em Yasha: Legends of the Demon Blade é uma das qualidades que o destaca, mesmo que de forma efêmera. O jogo adota os princípios claramente definidos dos roguelites, permitindo ao jogador experimentar um sistema de combate altamente envolvente e combos frenéticos. É aqui que o jogo realmente brilha: as mecânicas de combate são intensas e recompensadoras, proporcionando uma boa dose de adrenalina.

Contudo, a natureza cíclica deste gênero se apresenta como uma faca de dois gumes. A progressão é direta, o que resulta em uma jogabilidade repetitiva, onde você se vê completando os mesmos níveis e enfrentando inimigos semelhantes sem embates significativos. Cada uma das três histórias exige que o jogador repita seu caminho várias vezes, levando à uma privação de novidade que rapidamente se torna cansativa.

A introdução das soul orbs, que oferecem melhorias e habilidades únicas, deveria ser um ponto forte, mas a repetitividade da jogabilidade prejudica a inovação. Embora o jogador tenha a liberdade de personalizar suas armas com as melhorias obtidas ao longo de cada fase, a falta de diversidade nas fases e inimigos rapidamente transforma a experiência em uma tarefa banal ao invés de uma aventura eletrizante.

As mecânicas de meta-progresso presentes em um roguelite estão lá, prometendo uma evolução entre as tentativas, mas o que poderia ser uma oportunidade de explorar novas possibilidades acaba se limitando a pouco mais do que uma repetição desgastante. Por exemplo, a expectativa de melhorias e novos equipamentos é constantemente frustrada pela continuidade das mesmas mecânicas e desafios.

Aspectos Visuais e Sonoros

Em termos visuais, Yasha: Legends of the Demon Blade apresenta uma arte encantadora, desenhada à mão, que captura a essência da cultura japonesa, embora esta estética tenha sido explorada em excesso por diversos títulos. Os ambientes, os personagens e as cenas são visualmente cativantes e conduzem a uma atmosfera que poderia ter sido explorada mais a fundo. A combinação de cores, os detalhes das animações e a apresentação geral são um deleite visual que suaviza algumas das falhas narrativas.

As expressões faciais e os gestos dos personagens são bem elaborados, e, apesar de o elenco ser limitado, eles têm um toque de identidade que os distingue em um jogo que, de outra forma, poderia facilmente escorregar para o ordinário. Contudo, a repetição dos inimigos e a escassez da dublagem em momentos cruciais podem deixar o jogador ansioso por mais diversidade. Enquanto a dublagem onde existe é satisfatória, é lamentável que a falta dela em grande parte do jogo reduza a riqueza da experiência como um todo.

Vale a pena?

Yasha: Legends of the Demon Blade claramente tem seus altos e baixos. Com uma premissa atraente, uma estética visual que encanta e um sistema de combate viciante, o jogo oferece um espaço inicial promissor. No entanto, a tentativa de mesclar múltiplas histórias sem a devida conexão, aliada à repetitividade dos níveis e à falta de variedade nas mecânicas, resulta em uma experiência fragmentada que por vezes parece mais uma obrigação do que uma aventura divertida.

Cada uma das histórias, embora tenha o potencial de criar uma tapeçaria rica, se transforma em uma repetição ensurdecedora que faz você se perguntar sobre o valor do tempo investido nesse universo. Yasha tem momentos de diversão, mas a sensação de frustração gerada pela falta de profundidade e a repetição constante frequentemente superam a alegria inicial. Em última análise, o jogo apresenta um grande potencial e oferece uma experiência interessante, mas deixa um gosto amargo daquilo que poderia ter sido uma grande aventura.

O jogo já está disponível para PC, PlayStation, Xbox e Switch.

8

Bom

Mergulhe em Yasha: Legends of the Demon Blade, uma experiência única de ação RPG, repleta de combates e uma narrativa intrigante.

Plataformas:

PCXboxPlayStationNintendo Switch
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Redação AcessoGEEK

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