Westworld – A Melhor Teoria da Internet!!!

A nova série da HBO WestWorld já está destruindo recordes de audiência e já falamos da qualidade do primeiro episódio aqui no Acesso GEEK. Agora, com 3 episódios transcorridos, é inevitável aquela coceira, aquele incômodo em nós geeks de desenvolver teorias conspiratórias sobre a narrativa.

E, modéstia a parte, essa teoria aqui vai explodir a cabecinha de vocês. Se preparem! E saibam que aqui teremos spoilers dos primeiros episódios da série.

Antes de entrarmos na teoria propriamente dita, é necessário explicar o que é a nossa visão sobre os grandes temas que WestWorld quer abordar. Não, não se trata de uma série sobre o velho Oeste. Também não se trata de uma série sobre o futuro e a tecnologia por trás da inteligência artificial. Isso são ferramentas e linhas narrativas para tratar de um tema muito mais amplo e comum a todos nós. Qual a natureza do livre arbítrio? Qual a natureza da Criação? E qual a natureza das criaturas e de um criador?

WestWorld se passa essencialmente em dois locais/planos. O primeiro, um laboratório esterilizado, controlado, pacífico. O segundo, uma terra de ninguém, empoeirada, selvagem. No primeiro, um grande cientista, um criador, gera seres para interagirem no plano inferior. O segundo, o tal plano inferior, é populado por esses seres, visitados ocasionalmente por seres iguais ao criador, mas com menos poderes do que ele.

Esse criador, na série o Doutor Ford, vivido por Anthony Hopkins, teve no passado um sócio (Arnold, ator desconhecido, episódio 3) com o qual desenvolveu os fundamentos da inteligência artificial de suas criaturas. Entretanto, essa parceira terminou tragicamente. Arnold queria que as criaturas tivessem mais liberdade, mais consciência. Ford foi contra. E em uma visita desastrosa a WestWorld, o cuidadoso Arnold morreu em um acidente. Ou será que não?

Antes de revelar a teoria, vamos para outro personagem chave. Atualmente, o principal assistente de Ford é Bernard (interpretado por Jeffrey Wright). Bernard é um assistente fiel, que acompanha Ford há anos, mas que tem um desejo inato de ver suas criaturas com mais liberdade e com mais trejeitos pessoais. E seu passado trágico inclui a morte de um jovem filho. Ou será que não?

A teoria Acesso GEEK (patenteada e registrada!) é a seguinte. Arnold, após os desentendimentos com Ford, criou para si um corpo artificial, com o qual poderia explorar WestWorld livremente. Esse corpo seria uma versão “turbo” dos andróides tradicionais, invulnerável como os humanos são naquela plano. Em seguida, conseguiu simular sua consciência/sua essência de forma artificial, de maneira que pudesse fazer o download dela para esse outro receptáculo artificial. Causando a própria morte de sua versão humana, forçou Ford & equipe a seguir instruções e colocá-lo no novo corpo. Essa criatura se tornou o “Homem de Preto”, vivido por Ed Harris. Ele habita o plano inferior, com todos os benefícios possíveis. Mas como todo anjo caído, deseja voltar ao plano superior buscando, na série, o labirinto que o tiraria de lá. Nem que isso custe o fim de WestWorld.

Por outro lado, Ford, desesperado com a morte e renascimento de seu sócio e amigo, se viu na necessidade de ter um outro assistente, uma outra mente para dividir idéias. E, com isso, criou (sim, criou!) Bernard. Bernard é um andróide, com memórias de seu filho e família falsamente implantadas. Isso para que ele nunca queira sair do laboratório, nunca queira ir para uma casa que não existe!

O grande embate da série se dará entre o “Homem de Preto”, uma clara alusão ao anjo caído, o destruidor da Criação, e Bernard, o filho preferido do Criador, que deseja levar seus irmãos a um outro nível de consciência e existência.

Falar que existe uma andróide prostituta que poderia no futuro se relacionar com Bernard já seria especular um pouco demais… Ou será que não?

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