Crítica | A Série Divergente: Convergente
Não é segredo que os filmes da série Divergente não seguem fielmente aos livros. Ainda assim, a franquia surpreendeu com ótimas sequencias de ação e a tendência ao gênero da ficção científica. Neste terceiro filme da série, pode-se dizer que houve uma pequena decepção para quem é conhecedor da história de Veronica Roth. Para quem […]
Não é segredo que os filmes da série Divergente não seguem fielmente aos livros.
Ainda assim, a franquia surpreendeu com ótimas sequencias de ação e a tendência ao gênero da ficção científica. Neste terceiro filme da série, pode-se dizer que houve uma pequena decepção para quem é conhecedor da história de Veronica Roth.
Para quem leu a obra, a ausência de cenas da narrativa original foi um incômodo. Se pararmos para analisar bem, o longa se estendeu por duas horas, mas não saiu dos primeiros capítulos do livro e foi “remendado” com cenas inventadas e talvez até desnecessárias, com excesso de tecnologia e efeitos especiais de não tão boa qualidade como nos dois primeiros filmes. Por mais ação que o filme possa ter tido, ainda não chegou nem perto do desenrolar do final da história e ainda tem muito a acontecer.
Para quem não leu, a trama do filme pode ter ficado bastante confusa, principalmente da metade para o final. Pode parecer que aconteceu muita coisa e, no final, ficou um vazio sem sentido.
Uma opinião resumida para Convergente é que foi um filme fraco tanto para quem leu a coleção como para quem não leu. Para que a franquia seja salva, o último longa da série vai ter de ser realmente espetacular para compensar a decepção que o terceiro deixou. Com o orçamento reduzido e muito mais da metade do livro para ser contada, esperamos que Ascendente nos surpreenda e encerre a trama com a qualidade que os fãs desejam ver.