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Crítica | Rua Cloverfield, 10

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Você já assistiu “Cloverfield”? Aquele filme que tinha tudo para ser bom, mas aborda a  trama da pior forma possível? Pois é… Esse filme ganhou um derivado e adivinha só, esse derivado está bom pra caramba!

O filme conta a história de Michelle, uma jovem que sofre um grave acidente de carro
e acorda no porão de um desconhecido. O homem diz ter salvo sua vida de um ataque químico
que deixou o mundo inabitável, motivo pelo qual eles devem permanecer protegidos no local.
Desconfiada da história, ela tenta descobrir um modo de se libertar – mas esta opção pode
não ser a mais adequada no momento.
A grande sacada de “Rua Cloverfield, 10” é criar uma trama extremamente
interessante dentro de algo maior. Por mais que a história se passe durante os acontecimentos
do primeiro filme, ele mantem um suspense interessante, envolvendo simples seres humanos,
até o arco final do filme, você esquece completamente que entrou na sala do cinema para
assistir a uma ficção cientifica e isso é o diferencial positivo do filme.
Sobre o arco final, talvez esse seja o ponto negativo da trama. A vontade de deixar a
personagem viva e mostrar que ela tem potencial para o que está por vir nas possíveis
continuações deixou o final do filme a desejar. Talvez o que o diretor, Dan Trachtenberg,
tentou mostrar em 10 minutos, podia ser abordado em 90 min. na possível continuação.

Assim como em “O Quarto de Jack”, “Rua Cloverfield, 10” mostra que é possível fazer
um filme usando “um quarto” e três personagens. Histórias diferentes, ideias iguais e roteiros
bem definidos, essas coisas que faltam em Hollywood nos dias de hoje e talvez façam desse
filme, assim como fez “O Quarto de Jack”, um diferencial.
Para finalizar, o filme é um suspense que sabe colocar o humor em momentos certos
da trama, o filme peca no ultimo ato, mas não é algo que faça toda a história ir pelo ralo e
definitivamente, não precisava usar o nome “Cloverfield” para chamar a atenção, talvez o
nome possa pesar negativamente e o público pode ter receio de assistir algo bom e inovador
por causa de um filme ruim do passado.
Assim como em todos os apocalipses da vida, “Rua Cloverfield, 10” reforça que
independente da ameaça na Terra, o pior monstro sempre será o próprio ser humano.

Apaixonado por filmes, séries, Marvel e DC. Gavião Arqueiro, Capitão Frio e Demolidor nas horas vagas. Já ganhei um beijo da Jessica Jones (Krysten Ritter) e da Vespa (Evangeline Lilly). Também fui manipulado pelo Kilgrave (David Tennant). Um dia serei o maior mestre Pokemon Go do mundo!

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