Flash! Saiba como Começar a Ler os Quadrinhos!
Essa semana estreou nos Estados Unidos a terceira temporada do Flash na CW. Após os eventos multi-dimensionais do final da segunda temporada – com direito a reboot da cronologia inteira – Barry começará a desbravar um “bravo mundo novo”. E se você, igual a ele, deseja conhecer um universo paralelo, descubra aqui como aprender a […]
Essa semana estreou nos Estados Unidos a terceira temporada do Flash na CW. Após os eventos multi-dimensionais do final da segunda temporada – com direito a reboot da cronologia inteira – Barry começará a desbravar um “bravo mundo novo”. E se você, igual a ele, deseja conhecer um universo paralelo, descubra aqui como aprender a ler os quadrinhos do Flash, em 3 coletâneas que exemplificam bem o espírito do herói!
Flashpoint – Ponto de Ignição: Saga escrita por Geoff Johns e desenhada por Andy Kubert, Flashpoint originou o nome que será usado nessa temporada. Não somente o nome, mas também muito dos pontos centrais da trama e talvez alguma das consequências.
Nessa narrativa, Barry acorda uma manhã em uma Central City e em um mundo transformado. O Capitão Frio é um herói. Batman assassina sem dó nem piedade. As forças amazonas (lideradas pela Mulher Maravilha) e as forças atlantes (no comando do rei Aquaman) travam uma guerra sem trégua. E o Flash não existe. Lentamente, Barry vai descobrindo que a ausência do Flash teria sido catalisados de muito das mudanças nesse mundo, o que só é agravado quando ele entende que sua mãe estar viva foi uma consequência do próprio Barry afetar a linha temporal.
A saga vale para os novos leitores não somente pela semelhança com a nova temporada, mas também para entender os valores e cerne moral do Flash/Barry Allen. Até que ponto um dos maiores heróis do panteão DC está disposto a ir para o “bem maior”?
Flash Renasce: Não devendo ser confundida com a atual saga da “DC Renasce”, Flash Renasce (Geoff Johns & Ethan Van Sciver) foi publicada alguns anos antes deFlashpoint e narra como Barry Allen – recentemente regresso ao mundo dos vivos – lida com seu legado e com os heróis que o substituíram ao longo de seu longo período ausente. Vejam: Barry Allen havia morrido na clássica “Crise nas Infinitas Terras”, em meados da década de 80, e vários heróis se tornaram o Flash após isso. De longe o principal deles, Wally West, antigo Kid Flash, teve uma jornada extremamente bem sucedida como herói, sendo considerado por muitos (inclusive por esse nerd que vos fala) como O Flash.
A saga vale para entender como o universo do Flash é amplo, desde explicações sobre a natureza da Força da Velocidade, seus vários pupilos, parceiros, amigos (em especial com Hal Jordan, criminosamente ausente do universo televisivo da DC) e rivais. As batalhas com os vários vilões super-velocistas e as soluções de roteiro para algumas das situações são brilhantes.
Flash de Mark Waid: “Mas, AcessoGEEK, isso aqui não é uma saga, mas um longo período de publicação do Flash!” Nós sabemos, jovens padawans, mas esse período é fértil demais para ser esquecido. O grande escritor Mark Waid definiu o Flash/Wally West por mais de uma década de tramas e reviravoltas, introduzindo elementos que perduram até hoje no universo do velocista. Personagens como Linda Park, os gêmeos West, Impulso, Max Mercúrio, a própria força da velocidade como uma dimensão… Os elementos são inúmeros e valem por várias tardes e noites de leitura.
Uma edição em particular mostra Wally lidando com o limite de sua velocidade: quando ele corre acima de qualquer limite possível e o universo congela a seu redor, o que o Flash pode fazer? Deve consertar todo o mundo entre uma piscada de olhos, ao custo de sacrificar sua própria existência e convívio com entes queridos? Sensacional.