A Namorada da Mulher Maravilha!
Desde que a nova fase de publicações da DC começou baixo a bandeira do DC Rebirth, o roteirista Greg Rucka vem narrando as histórias da Mulher Maravilha em dois momentos distintos. Nas edições ímpares do quadrinho, Rucka e Liam Sharp mostram Diana no presente, enfrentando a vilã Cheetah e outros males, em um reencontro com […]
Desde que a nova fase de publicações da DC começou baixo a bandeira do DC Rebirth, o roteirista Greg Rucka vem narrando as histórias da Mulher Maravilha em dois momentos distintos. Nas edições ímpares do quadrinho, Rucka e Liam Sharp mostram Diana no presente, enfrentando a vilã Cheetah e outros males, em um reencontro com Steve Trevor. Nas edições pares, é a vez da artista Nicola Scott mostrar a origem da amazona, em um arco corretamente chamado de “Ano Um”.
E por que isso é importante? Bom, além de repaginar as origens da principal heroína dos quadrinhos, Rucka tem sido bastante franco quanto à sua visão sobre como a vida e os relacionamentos poderiam ocorrer na Ilha Paraíso. Em diversas entrevistas, Rucka explica como entende que os relacionamentos em uma ilha populada somente por mulheres surgiriam naturalmente, organicamente, sem grandes considerações sobre homossexualismo ou heterosexualismo.
Em edições anteriores do ramo “par” da nova fase, entretanto, Rucka ainda não tinha mostrado ou demonstrado isso de forma explícita. Somente alguns painéis pareciam indicar relacionamentos, amores, carinhos, mas nada que dissesse com todas as letras que Diana já havia, de fato, tido um relacionamento com outra amazona.
Pois na edição publicada hoje nos EUA, no número 12, Rucka faz a pergunta que vários leitores vinham fazendo, pela boca de Steve Trevor. “Quando você saiu da ilha, você deu adeus a alguém especial?”. “Eu não entendo… especial?”questiona Diana, ainda com dúvida sobre o idioma inglês. “Alguém… importante”, explica Steve.
“Kassia. O nome dela é Kassia.”, responde e confirma Diana. “Ela disse que entendia, mas.. mas não foi fácil me despedir.”
Para muitos leitores, se tratará de uma grande mudança nos mitos da Mulher Maravilha. Para outros tantos, somente a confirmação de algo que já era sabido e assumido há muito tempo. Independente de que postura possamos ter sobre o assunto, a revelação é mais um passo e avanço da DC frente à inclusão e apoio a diversidade, algo que a editora vem se esmerando nos últimos tempos. Nessa nossa época de tantos conflitos, nada mais natural que a emissora de paz no mundo dos homens apoie os esforços nesse sentido!