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Resenha | Saga: Maze Runner

Eu poderia falar de cada um dos livros da série separadamente, por que realmente tem história para se focar em cada um deles. Porém, essa crítica, aliás, crítica não, resenha. Essa resenha ficará muito mais positiva já “costurando” um volume no outro. No caso se você ler, ou mesmo assistir a primeira obra, Maze Runner: […]

  • maio 6, 2016
  • 4 min read
Resenha | Saga: Maze Runner

Eu poderia falar de cada um dos livros da série separadamente, por que realmente tem história para se focar em cada um deles. Porém, essa crítica, aliás, crítica não, resenha. Essa resenha ficará muito mais positiva já “costurando” um volume no outro.

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No caso se você ler, ou mesmo assistir a primeira obra, Maze Runner: Correr ou Morrer, é capaz de perder o interesse em conferir a continuação. O motivo é que o primeiro livro / filme todo se passa dentro de um labirinto, onde só vivem rapazes e eles estão acostumados àquela vida naquele espaço, como se fosse um feudo, uma fazenda, qualquer coisa assim. Todos tiveram a memória apagada, portanto não sabem por que estão ali, mas também não tem nada nem ninguém com quem se preocupar do lado de fora. Um garoto novo é mandado por mês para o que eles chamam de “clareira”, que é o centro do labirinto onde eles vivem. Assim que um garoto em especial, Thomas, é enviado para lá, ele tem lapsos de memória de sua vida antes do labirinto. Um mês depois, a primeira garota é enviada, com o aviso de que é a última. E o primeiro número da série gira em torno dos rapazes procurando uma maneira de escapar daquele labirinto, graças a liderança de Thomas. SPOILER: No fim eles conseguem sair, mas nós sabemos que a história não acaba por ali.

Pode ser que muita gente tenha a impressão de que eles vão ser enviados de volta e ter mais coisas pra viver naquele mesmo cenário. Só que não. A beleza da série Maze Runner é que a trama é cheia de ação, aventura, suspense e até um pouco de terror e, quando chega na parte dois, Prova de Fogo, o cenário já muda completamente, trocando o conhecido labirinto por um vasto deserto, escaldante e cheio de armadilhas.

O primeiro filme foi consideravelmente fiel ao livro. Já o segundo teve grandes diferenças, adições e subtrações de cenas, assim como ocorreu com a série Divergente. Mas os mesmos personagens do autor James Dashner, recém saídos do labirinto, agora jogados praticamente à deriva em um novo ambiente que se resume a sol, calor, areia e ruínas do que um dia foram cidades, torna praticamente impossível que o leitor / espectador perca o interesse e comece a achar a narrativa tediosa. A situação que os personagens vivem obviente muda drasticamente, mas a história em si não se esvai e não se perde o foco. Só faz com que a gente queira continuar acompanhando e até desejar que a trama demore mais para acabar.

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Como ainda não temos o terceiro filme, não temos como fazer a comparação livro / filme de A Cura Mortal. Mas o que se pode esperar é ainda muita ação, novos cenários, novos personagens, aliados e inimigos, e momentos de drama que vão mexer com as emoções dos fãs.

Em suma, a série Maze Runner tem muito potencial, tanto em sua literatura quanto na sua versão cinematográfica. Só nos resta aguardar ansiosamente o último longa, com o desfecho dessa narrativa que abrange tantos gêneros, do drama à comédia, da aventura à ficção científica, da ação, passando por conflitos amorosos, até o mais puro terror e suspense. Uma saga que foi até um pouco ofuscada pela concorrência com Jogos Vorazes e Divergente, mas que vale muito a pena ser conferida e avaliada com atenção.

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Rodrigo Medina

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