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Cinema

CRÍTICA | A MORTE DO DEMÔNIO – A ASCENSÃO

O terror voltou! Assistimos ao mais novo filme da franquia Evil Dead. CONTÉM SPOILERS!

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A Morte do Demônio: A Ascensão é o quinto filme da franquia de terror iniciada por Sam Raimi em 1981, que se tornou um clássico cult do gênero. O longa, dirigido por Lee Cronin, que também assina o roteiro, é uma continuação direta do remake de 2013, mas também faz conexões com os filmes originais. O filme se passa em um cenário urbano, diferente das cabanas na floresta dos filmes anteriores, e acompanha a luta de duas irmãs distantes que se reencontram em meio a uma invasão de demônios possuidores de carne. Vale lembrar que mesmo podendo ser considerado como uma sequência, não necessariamente é preciso você ter assistido aos filmes passados para se divertir.

O filme não decepciona os fãs da saga, que esperam por cenas sangrentas, violentas e assustadoras. O filme tem um ritmo acelerado, que não dá descanso ao espectador, e usa muito bem os efeitos práticos e o gore para criar uma atmosfera de horror. O filme também tem momentos de humor negro e irreverência, que aliviam a tensão e remetem ao estilo de Raimi. O filme faz referências ao clássico livro dos mortos, o Necronomicon, que é a fonte do mal que assola os personagens. O filme também traz algumas pistas sobre o futuro da franquia, que pode ter novos desdobramentos.

As protagonistas Alyssa Sutherland e Lily Sullivan entregam ótimas atuações, mostrando coragem, vulnerabilidade e determinação diante do horror. Elas interpretam duas irmãs que têm uma relação distante e conflituosa, mas que precisam se unir para sobreviver. O filme explora bem a dinâmica familiar e os dramas pessoais das personagens, que têm seus próprios problemas e dilemas. O filme também traz um elenco coadjuvante formado por crianças, que são os filhos de Ellie (Sutherland), e que também sofrem com a ameaça demoníaca e merecem também um grande destaque por suas ótimas atuações. No entanto, podemos falar também um pouco sobre alguns problemas, como o da filha mais nova da protagonista ficar tão ‘tranquila’ em ver sua mãe nitidamente possuída por uma entidade maligna. Mas isso é muito mais um problema de roteiro do que de atuação, na minha opinião.

A Morte do Demônio: A Ascensão é um filme imperdível para os amantes do terror, que vão se divertir e se arrepiar com essa nova aventura infernal. O filme honra a tradição da franquia, mas também traz novidades e surpresas para os fãs. O filme é uma prova de que o terror ainda tem muito a oferecer e que A Morte do Demônio ainda tem muito sangue para jorrar. Outra coisa que preciso citar também é como essa nova ambientação fez com que a franquia ganhasse uma nova roupagem sem perder sua essência.

A cena inicial do filme nos faz pensar outra coisa completamente diferente do que é mostrado no restante do longa, mas ao chegar na cena de finalização somos apresentados a aquele momento em específico ao mesmo tempo em que o roteiro abre possibilidades de continuações, o que certamente deve ocorrer nos próximos anos.

O filme é uma sucessão de cenas de terror, que exploram os medos mais profundos das personagens e do público. O filme usa muito bem os recursos do cenário urbano, como os elevadores, as escadas, os corredores e os estacionamentos, para criar situações de claustrofobia e tensão. O filme também usa elementos cotidianos, como uma tesoura, um ferro de passar e um liquidificador, para criar cenas de violência extrema e gore. O lado sentimental também mexe muito com o espectador, nos fazendo torcer por cada um dos personagem e nos frustrando quando algo dá errado.

O filme não se leva a sério o tempo todo e tem momentos de humor negro e irreverência, que aliviam a tensão e remetem ao estilo de Raimi. O filme faz referências aos filmes anteriores da franquia, como o uso da motosserra, a mão decepada e o carro velho.

A Morte do Demônio: A Ascensão é um filme que honra a tradição da franquia, mas que também traz novidades e surpresas para os fãs. O filme é uma diversão garantida para os amantes do terror, que vão se divertir e se arrepiar com essa nova aventura infernal. O longa é uma prova de que o terror ainda tem muito a oferecer e pode ter cenas frustrantes para quem não é muito fã de sangue e violência extrema.

NOTA: 5/5

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Jornalista e professor de comunicação. Eu falo muito de bonecos. Since 1986.

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