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Crítica | Fomos conferir “A 5ª Onda”

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A 5ª Onda conta a história de Cassie Sullivan (Chloe Moretz) outra adolescente corajosa do ensino médio com o mundo nas costas – junto de seu namoradinho protetor – passando por diversos obstaculos e “lutando” contra ameaças alienígenas. Conseguiria resumir essas quase 2 horas de filme (que pareciam não passar) somente nessa frase. Gosto muito da Chloe Moretz, adorei ver a atuação dela salvar o filme de ser um completo fracasso e a química da personagem dela com seu irmãozinho mais novo, realmente foi o que mais gostei, porém, o filme é só mais um filme que tenta emplacar no mundo da ficção científica – e não consegue.

 O filme me prendeu no início, por ser realmente envolvente mostrando como a invasão começou: um pulso eletromagnético tira energia do mundo – a primeira fase. Em seguida, vêm as inundações, a gripe aviária, depois, uma invasão terrestre. Tudo isso é condensado pelo filme em um curto espaço de flashback como prelúdio. Cassie e seu irmão escapam as águas de pressa de uma represa estourou em casa em Ohio, enquanto as cidades costeiras sofrem o pior de tudo. Um montagem de maremotos gerados por computador despedaçam-se em Miami.

 Quando a gripe aviária atinge, a melhor amiga de Cassie está em quarentena no campo de futebol local e nunca mais se ouviu falar dela (?). Onde foi parar a criatura??? Ok!

 Em pouco tempo, um “confiável” militar Liev Schreiber aparece em cena no acampamento onde Cassie e sua família estavam. Os militares impõe a ordem dos pais colocarem seus filhos em um ônibus para que eles possam ser levados para um local seguro. Na transição mais artificial no filme, Cassie desce do ônibus quando seu irmão mais novo insiste para que ela encontre seu ursinho de pelúcia. O que achei bem forçado pelo simples fato de: dezenas de pessoas querendo um lugar no onibus e a menina sai do ônibus – deixando seu irmão pequeno só – para atender a um capricho, digamos que fútil da criança para que o filme entre nos eixos do roteiro.

 Logo após, o filme mostra cenas de prelúdio explicando a cena de abertura do filme, na qual Cassie puxa o gatilho para um ferido que ameaçou-a visualmente ao apontar uma arma para ela e, como muitos filmes concebidos para funcionar como a abertura dos capítulos, A 5ª Onda sempre se sente preenchido, seu foco em estabelecer um trampolim para seqüelas futuras, em vez de explorar satisfatoriamente a sua própria narrativa.

 O filme tenta ser bom e consegue em algumas partes? Sim! Consegue te prender em alguns aspectos? Sim! As crianças mais esperto que os adultos? Sim! Um dos interesses românticos acaba por ser mais complicado do que parece? Sim. Um monte de perguntas sobre o que está acontecendo e praticamente nenhuma resposta? Sim. O filme começou com uma ótima proposta e uma ótima narrativa, porém foi se perdendo acabando se tornando um filme tedioso, com poucas respostas sobre o propósito dos “vilões” sobre o futuro e sobre o proprio presente. Poucos atrativos visuais e um enredo muito mal explicado.

Diretor de conteúdo do Site AcessoGEEK e Redator no Terra (Geek), especializado em games, cinema, séries e tecnologia, admirador da astronomia e suas teorias místicas de viagens no tempo e espaço, aliens e planetas habitáveis. Sonho em conhecer a NASA.

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