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REVIEW | DYING LIGHT – PLATINUM EDITION (Nintendo Switch)

Ele chegou para Nintendo Switch e tá realmente impressionante! Vem conferir a nossa análise.

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Embora a Techland seja a responsável por muitos jogos que você provavelmente já jogou no passado – ou pelo menos já ouviu falar – os mortos vivos são sempre grande destaque entre os games desenvolvidos e publicados pela empresa. Em 2011, por exemplo, tivemos um grande sucesso na época que foi o Dead Island, seguido por Dead Island: Riptide dois anos depois. Mas o grande sucesso veio mesmo em 2015, quando foi lançado o Dying Light para os consoles da época e para o PC. O projeto era grande e ambicioso, pois contava com um enredo divertido, misturado com a jogabilidade viciante em um mundo aberto realmente amplo e assustador (principalmente a noite). Naquela época, poucos haviam se aventurado assim, sendo uma nova IP ao mesmo tempo que era um projeto realmente desafiador para um estúdio daquele porte. Felizmente o sucesso foi imenso, o que parece ter agradado positivamente o estúdio e resultando em diversas expansões e novas atualizações periodicamente para o game, até que o Dying Light 2 foi anunciado. 

Ao mesmo tempo deste anuncio de uma sequencia, houve outra grande e animadora revelação feito para os fãs do console híbrido da Nintendo; O primeiro game da agora franquia estaria chegando ainda este ano para Nintendo Switch. Sim, isso mesmo! O que foi animador pra os fãs, deve ter sido igualmente desafiador para os desenvolvedores, pois devemos lembrar que o console da Nintendo vai pro lado contrário do que o jogo é, e demanda uma qualidade gráfica que para muitos era impossível de ser visto no pequeno console. Essa foi a nossa dúvida, como ficaria Dying Light no Nintendo Switch? É realmente possível atingir uma jogabilidade fluida ao mesmo tempo em que aproveitamos um visual no mínimo, bacana? São essas as respostas que procuramos durante a nossa análise e contamos logo abaixo!

Dying Light coloca você no papel de Kyle Crane, um membro de uma organização chamada GRE (Global Relief Effort), que  visa reduzir os problemas que surgiram da pandemia de zumbis. Começamos com Kyle na cidade de Harran – que foi totalmente invadida por zumbis – em busca de um homem que acredita ter arquivos relacionados a uma cura potencial para a infecção. Claro, as coisas não saem exatamente de acordo com o planejado, e Kyle é quase imediatamente mordido, mas ele é salvo por uma coalizão local de sobreviventes e logo se junta a eles como um ‘Escoteiro’ que distribui suprimentos pela cidade. Dying Light pode não ter a melhor narrativa e mais original, mas a história ainda atinge o tom certo e não atrapalha muito a jogabilidade agradável. Em 2015 eu havia jogado o jogo, mas como anualmente eu jogo vários e vários games é difícil lembrar de tudo e jogá-lo hoje, 6 anos depois, foi quase como a primeira vez, e embora eu tenha dito que a história não é totalmente original, ela tem sim suas particularidades. 

Mas pra mim, a jogabilidade sem dúvidas é um dos pontos chave do game! A sua é única e mistura ação, a elementos de plataforma, luta, fps e alguns outros elementos de RPG. Sem dúvida isso pode ter sido o segredo para o sucesso na época pois eram poucos os que se arriscavam em misturar tantos gêneros assim sem que ficasse confuso e cansativo. Como é um jogo de ação de mundo aberto, Dying Light te entrega uma das melhores partes de um jogo de mundo aberto: A possibilidade de explorar e completar missões. A maior parte do seu tempo de jogo será gasto vagando pelas ruas povoadas de mortos vivos que podem te atacar a qualquer momento. Um dos outros vários pontos positivos da jogabilidade sem dúvida é o Parkour, Kyle é particularmente proficiente nisso e sua capacidade atlética é crucial para a sobrevivência enquanto você salta, escala e pula praticamente tudo que encontrar pela frente.

A parte desse parkour no Switch é igualmente fácil, basta você chegar perto da parede na qual você deseja escalar o deslizar e apertar “R” e essa mobilidade diferenciada é sem dúvidas um dos maiores trunfos que você vai ter no game, pois nem sempre você poderá lutar contra todos os zumbis que você ver pela frente e em alguns desses casos fugir é a melhor opção.

Ah, e por falar em combate, as armas de fogo não são tão indicadas aqui pois o barulho de um disparo em um zumbi pode atrair um horda que você realmente não terá como enfrentar. Nesse caso, na maior parte do tempo o seu destino será traçado segurando um cano, ou uma chave de boca, uma tábua, ou qualquer outra coisa que você encontrar pelo caminho e que possa servir para abater os zumbis. O uso da mesma ‘arma’ pode resultar na quebra da mesma, mas você poderá usar peças que encontrará pelo caminho para consertar ou aprimorar da melhor forma possível com os materiais indicados para cada uma. Tudo isso torna o jogo complexo na medida certa e ainda mais divertido.

Outra parte importante do game e que já citei lá em cima são elementos leves de RPG, eles são bem básicos e se tratam somente de tornar Kyle mais útil na medida em que você avança no game, ele começa com três árvores de habilidades que definirão as suas habilidades. O mais legal desse sistema é que ele se dá de acordo com o seu estilo de jogo, por exemplo, cada vez que você enfrenta um zumbi com um cano, ou algo do tipo, isso te dará pontos diretamente no ‘poder’, quando você desliza por cima de um capo de carro, isso te dará pontos em Agilidade, etc. Essa sistemática torna o jogo gratificante onde parece que tudo o que você está fazendo – absolutamente tudo MESMO – está sendo recompensado.

A versão que chega para o Switch é a “Platinum Edition”, ou no bom e velho português, Edição Platina. Ah, e por falar em português o jogo está totalmente legendado para o nosso idioma. A versão platina é a mais completa do mercado e adquirindo ela você terá tudo o que já foi lançado durante esses 6 anos de game e embora não consigamos ainda destrinchar tudo o que o jogo oferece, você terá em média de 50 a 60 horas de jogo sendo assim o preço de R$250,00 (Preço de lançamento) está valendo muito a pena, levando em consideração que você terá alguns dias de diversão. 

Nossa única e óbvia ressalva em relação ao game é o baixo desempenho em comparação às outras plataformas nas quais você pode adquiri-lo. Tudo se dá pelas limitações gráficas do Nintendo Switch, mas devemos aplaudir ainda assim a Techland pelo incrível trabalho no port que está realmente muito bom pois enfrentamos pouquíssimos problemas de desempenho e quedas brutas de FPS e os gráficos estão realmente bem melhores do que esperávamos e realmente impressionantes, mas essa definitivamente não é a melhor versão gráfica que você vai encontrar, claro! Mas olha, ainda assim eu devo admitir que eu gostei muito da ideia de poder iniciar o game no trabalho e poder levá-lo para casa facilmente, isso realmente é o ponto mais legal de ter um Switch e levando em consideração o incrível trabalho da desenvolvedora no port, o ‘problema’ de desempenho é totalmente relevante, ainda mais para aqueles menos exigentes graficamente que com certeza é o público do console híbrido da Nintendo.

Vale a pena?

Definitivamente sim! Precisamos parabenizar a Techland pois eles conseguiram de novo! Dying Light é o jogo mais diferente e ambicioso que você vai encontrar na loja do Nintendo Switch! Embora as limitações gráficas existam (e você só poderá jogar em 30 FPS) isso é totalmente aceitável já que podemos escolher se vamos jogar na tv ou em qualquer lugar a qualquer hora, né? A Edição Platinum trás muitooo conteúdo e te renderá horas e horas de diversão, tornando o preço de lançamento algo bem aceitável em comparação com outros jogos – da própria Nintendo até – que custam mais do que isso e não entregam nem a metade do que você vai encontrar aqui em relação a conteúdo. 

Diretor de conteúdo do Site AcessoGEEK e Redator no Terra (Geek), especializado em games, cinema, séries e tecnologia, admirador da astronomia e suas teorias místicas de viagens no tempo e espaço, aliens e planetas habitáveis. Sonho em conhecer a NASA.

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