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REVIEW | KLONOA PHANTASY REVERIE SERIES

O clássico dos anos 90 voltou totalmente remasterizado!

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No finalzinho dos anos 90 e início dos anos 2000, os dois jogos que apresentavam Klonoa ao mundo surgiram, na época me lembro que pude jogar Klonoa: Door to Phantomile no PlayStation e me diverti bastante. Hoje, mais de 20 anos depois, a criaturinha retorna aos consoles e PC com essa nova versão que com certeza vai agradar aos nostálgicos e à galera que nunca ouviu falar do game.

Klonoa é uma criatura antropomórfica, assim como muitos personagens de desenhos animados, com uma mistura de habilidades animais e humanas. Realmente não há um animal ou criatura para descrever o que Klonoa pode ser. Um coelho? um cachorro? talvez um gato? Não sei, mas sinceramente, isso não atrapalha em nada a sua aventura. Essa nova versão reúne os lançados anteriormente Klonoa: Door to Phantomile e Klonoa 2: Lunatea’s Veil e os seus principais objetivos para esses dois jogos são um pouco diferentes. Em um dos games, Klonoa mergulha em um mundo de sonhos onde ele deve ajudar Lunatea, já o outro jogo a criatura precisa salvar e descobrir muitos novos mistérios em Phantomile.

Klonoa é um personagem de grande coração que quer fazer o bem e ajudar a salvar o dia, superando muitos obstáculos difíceis que surgem em seu caminho. Isso pode incluir derrotar chefes gigantes, ajudar e conhecer novos amigos e descobrir alguns novos mistérios para ajudar no jogo. Então, se você tem o que é preciso para ser Klonoa e derrotar esses inimigos demoníacos e salvar o dia, então você deve experimentar esses dois jogos! Especialmente se gostar de jogos que tenham um clima clássico misturado aos gráficos, sons e jogabilidade melhorada que consoles modernos permitem.

Klonoa Phantasy Reverie Series une os dois primeiros jogos da franquia remasterizados e de cara ao jogar ambos a gente vê que embora haja uma padronização de qualidade entre um e outro, é clara a impressão de como o segundo evoluiu mais do que o primeiro em vários aspectos, tanto em gameplay quanto na própria ambientação. Na minha primeira impressão ao jogar o primeiro game, o pensamento que eu tive foi quão único são os personagens até nos dias de hoje onde várias e várias franquias apareceram e sumiram com o passar do tempo. Por mais que claramente os desenvolvedores tenham se esforçado para trazer o game para uma geração mais avançada à comparar com as primeiras versões lançadas em meados de 1997, há alguns respiros da versão clássica como o mapa do jogo onde podemos viajar, aparentemente de propósito o mapa parece antiquado, então a aparência clássica é algo que realmente ficará na sua mente, mesmo que você se lembre dos jogos do Playstation. Outra coisa que devemos destacar é sobre a aparência 3D que não necessita de ajuda para controlar as câmeras, bem ao estilo de jogo de plataforma raiz. À medida que você se move, seu personagem vai junto com você. Portanto, contornar algo ou entrar, não requer nenhum outro movimento com os botões do controle para mover a câmera. Eu meio que sempre gostei disso, evita que você fique confuso para fazer muito ao mesmo tempo e apenas simplifica a jogabilidade.

Falando sobre a jogabilidade, embora ele tenha a câmera travada em 2D (com alguns momentos a câmera se movimentando automaticamente de algumas formas diferentes para melhor se adequar a cena) e gráficos 3D, é interessante o quanto ainda assim a jogabilidade pode ser fluida você se sentir com total liberdade durante o jogo. Klonoa não voa, mas o jogo te dá várias oportunidades para alcançar locais mais altos, seja com a ajuda de seu companheiro de aventuras, ou até mesmo pontos e outros biomas espalhados pelos mapas incluindo os próprios inimigos. Além disso, se você cometer um erro, pelo menos os inimigos parecem sempre reaparecer em alguns segundos. É como uma linha interminável dos mesmos inimigos aparecendo mesmo depois de derrotá-los. Portanto, sempre há a chance de alcançar gemas e tantas outras coisas para completar o nível completamente.

No segundo título, eu não sei se é impressão minha, mas eu achei ele bem mais acelerado que o primeiro. É como se o primeiro jogo fosse como um Mario e o segundo fosse como um Sonic em quesito velocidade (mas bem longe disso haha). Certamente isso pode ser só uma impressão minha, mas é muito bom poder jogar um seguido do outro e comparar como o segundo jogo evolui do primeiro mesmo tendo praticamente os mesmos gráficos e jogabilidade. Talvez essa sequencia seja um pouco mais interessante para mim. É ainda mais divertida na minha opinião, possui muita música rolando no fundo enquanto você se move rapidamente como no outro jogo, mas com muito mais coisas para fazer e utilizar.

Vale a pena?

Definitivamente, sim! Klonoa é um jogo divertido e agitado à níveis equilibrados, dessa forma ele vai agradar desde o público mais novo até os mais velhos. Obviamente que os saudosos de plantão que tiveram oportunidade de jogar suas versões originais lançadas a 2 décadas atrás, talvez se divertirão ainda mais. Klonoa te rende horas de diversão, pode ser jogado com um amigo mas infelizmente não está disponível em português do Brasil, o que pode ser um problema para os pequenos. Mas ainda assim, o jogo tem toda a diversão da jogabilidade e um carismático protagonista que me faz parar pra pensar: o que falta para ele fazer sucesso como um Sonic, por exemplo?

Klonoa Phantasy Reveries Seriers já está disponível para PlayStation 4, Xbox One, PC, Xbox Series X e Series S, Nintendo Switch, PlayStation 5.

Jornalista e professor de comunicação. Eu falo muito de bonecos. Since 1986.

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