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Cinema

CRÍTICA | A FREIRA 2

ELA VOLTOU! Vem saber o que achamos de “A Freira 2”, novo filme do universo de Invocação do Mal.

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O universo cinematográfico de Invocação do Mal recebeu um novo capítulo em 2018 com o lançamento de “A Freira”, o primeiro filme de uma franquia derivada. Tudo isso graças ao sucesso estrondoso da história dos Warren. Entretanto, esse filme, facilmente classificado como um dos menos marcantes da série, encontrou sua única redenção na figura aterradora do demônio Valak, que já havia aparecido em “Invocação do Mal 2”. “A Freira” envolveu essa sinistra freira em uma narrativa monótona e visualmente sombria, resultando em uma experiência que deixou a desejar. No entanto, “A Freira 2” chega como uma bênção tardia (me desculpe o trocadilho rs) para a franquia, capitalizando aterrorizantemente na figura de Valak, mas apresentando uma narrativa mais envolvente e visualmente atraente.

ATENÇÃO: VOCÊ PODE ENCONTRAR SPOILERS ABAIXO

A escolha de Michael Chaves como diretor deste segundo filme é curiosa, especialmente considerando seus trabalhos anteriores, até mesmo no criticadíssimo “Invocação do Mal 3”. No entanto, Chaves retorna ao universo de Invocação do Mal para provar seu valor, entregando um filme visualmente atraente, mas ainda assim com alguns problemas, como por exemplo; sustos previsíveis. O diretor, ainda assim, corrige muitos dos erros cometidos no primeiro filme, investindo em efeitos práticos e desenvolvendo melhor os personagens da trama. Embora essa, careça de ideias completamente originais, “A Freira 2” apresenta uma narrativa mais sólida e interessante, graças ao roteiro de Akela Cooper, conhecida por seu trabalho em “Megan, Maligno”.

“A Freira 2” não está focado apenas em contar sua história central; ele também aproveita ao máximo as sequências de sustos e tensão que acontecem paralelamente ao enredo principal. O filme nos leva por diversos cenários assustadores como antigas abadias, quartos sombrios, locais abandonados, etc, criando um ambiente propício para aparições sinistras e vultos enigmáticos. A figura de Valak, que está presente em todos esses lugares, mantém aquela sua presença assustadora ao longo de todo enredo. Porém, no desfecho do filme parece que alguém exagerou na dose de elementos sinistros, introduzindo ameaças à parte que podem parecer fora de lugar e totalmente dispensáveis.

“A Freira 2” finalmente coloca Taissa Farmiga no centro do universo de Invocação do Mal, proporcionando-lhe uma oportunidade de se destacar. Isso harmoniza com a existência de sua irmã na vida real, Vera Farmiga, que interpreta Lorraine Warren em outros filmes da série. A maneira como o filme desenvolve a personagem de Taissa Farmiga aprofunda sua conexão com o universo de Invocação do Mal.

Veredito

Apesar de alguns problemas que podem não comprometer o enredo em si, mas fazer com que coisas pareçam estar fora do lugar, “A Freira 2” está alinhado com o gosto por sustos característico dos melhores filmes da franquia Invocação do Mal, às vezes previsíveis e exagerados, mas na maioria das vezes tudo funciona. A batalha final, embora possa parecer inútil em termos de continuidade, é perdoável dada a energia que o filme mantém. Este filme é um convite imperdível para todos os fãs de sustos e tensão, valendo a pena a experiência nas telas grandes do cinema e obviamente indispensável para os – assim como eu – fãs da franquia “Invocação do Mal” como um todo.

Nossa crítica foi viabilizada em parceria com a Prime Pass. Assine e tenha acesso a ingressos de cinema, filmes, séries, músicas e leituras. Saiba mais em: www.primepass.co

Jornalista e professor de comunicação. Eu falo muito de bonecos. Since 1986.

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