Conecte Conosco

Cinema

CRÍTICA | JOGOS VORAZES: A CANTIGA DOS PÁSSAROS E DAS SERPENTES

Confira o que achamos do novo filme da franquia Jogos Vorazes.

Publicado

em

A aclamada série Jogos Vorazes, que cativou audiências tanto no cinema quanto nos livros, retorna em 2023 com uma prequela intrigante, “A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, focando nas origens do grande vilão Coriolanus Snow. Este vilão, décadas após sua primeira aparição, agora ganha destaque ao ter sua história de ascensão e queda contada nas telonas.

A trama se desenrola após a Capital reprimir a rebelião dos distritos, impondo os Jogos Vorazes como forma de manter o controle. A décima edição dos jogos, no entanto, está perdendo sua força, e 24 jovens notáveis são selecionados para atuar como tutores dos tributos, visando revitalizar o impacto e o público do evento.

Coriolanus Snow, um jovem que oculta a decadência de sua família e almeja o cobiçado prêmio Plinth, é designado para cuidar da tributo feminina do Distrito 12, Lucy Gray. Artista e rebelde, Lucy Gray se torna a chave para a mudança de vida que Snow busca desesperadamente. No entanto, os eventos não se desenrolam conforme o planejado.

“A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” adota um ritmo mais pausado, alternando entre fases da história, e apresenta uma adaptação eficaz do livro mais extenso da saga. Aqui, os Jogos Vorazes servem como pano de fundo, enquanto a narrativa se concentra na construção de uma das figuras mais significativas da saga e nas transformações que sua presença provoca no mundo distópico. A direção habilmente conduz o elenco e o roteiro, cativando o público nesse cenário, ainda que levemente amargo.

O ritmo mais contemplativo do filme pode pegar alguns espectadores de surpresa, especialmente aqueles que esperam ação constante. No entanto, o desempenho notável dos atores compensa qualquer possível inconveniente. Tom Blyth e Rachel Zegler garantem a química necessária entre os protagonistas, enquanto Viola Davis entrega uma interpretação incrível da Doutora Gaul. Peter Dinklage, no papel ambíguo de Casca Highbottom, e o talentoso elenco de apoio convencem com maestria, transmitindo o peso da situação de maneira impactante. Além do enredo, pra mim o segundo ponto mais forte do filme são as atuações de um elenco que certamente foi escolhido muito cuidadosamente.

O universo distópico é vividamente retratado com efeitos visuais impressionantes e trilhas sonoras envolventes, como pede a franquia. A ambientação, fresca e rústica, a uma década após a guerra, revela os avanços que moldaram a Saga Jogos Vorazes.

“Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” é uma obra que certamente agradará aos fãs da franquia. Com uma narrativa dramática e trágica, o filme mergulha nas melhores características da saga, mantendo o público envolvido do início ao fim. Eu, particularmente nem vi as mais de duas horas e meia de filme passar.

NOTA 5/5

Nossa crítica foi viabilizada em parceria com a Prime Pass. Assine e tenha acesso a ingressos de cinema, filmes, séries, músicas e leituras. Saiba mais em: www.primepass.co

Escrevo sobre Música, Séries e faço Reviews sobre Tecnologia. Contato profissional: amanda@acessogeek.com

a>

© 2024 | Acesso Geek - O seu site de notícias sobre Games, Tecnologia, Cinema, Séries, Quadrinhos, Música e muito mais!