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CRÍTICA | JOGOS MORTAIS X

O décimo filme em sequência da franquia chegou! E nós te contamos como foi a nossa experiência ao assisti-lo.

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A saga sinistra de “Jogos Mortais” está de volta para sua décima e mais recente edição, oferecendo aos fãs uma narrativa que acontece logo após os eventos do primeiro filme. Enquanto a franquia busca manter sua relevância, ela se aproveita do retorno de filmes queridos para mais uma tentativa de sucesso.

A trama de “Jogos Mortais X” mergulha no drama de John Kramer, o já conhecido Jigsaw, enquanto ele luta contra um câncer terminal. Quando está à beira de desistir de tudo, inclusive de seus planos sádicos, ele descobre um suposto tratamento milagroso na Cidade do México. No entanto, ele cai em um golpe cruel que visa extorquir dinheiro de pessoas desesperadas. Jigsaw, conhecido por sua engenhosidade em criar armadilhas mortais, não deixa essa traição impune e captura os impostores, submetendo-os a testes que desafiarão seus limites.

Nesse ponto eu devo começar a falar sobre a nossa experiência com o filme e como ele conseguiu me envolver de forma eficaz, algo que nao acontecia há muito tempo, em outros filmes da franquia. Entusiasmo, nojo e até mesmo aquela sensação de ‘torcida’ em um ou outro momento do filme, conseguimos experimentar um pouco de cada um desses sentimentos e isso foi algo que me chamou atenção quando parei para analisar o filme por inteiro.

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Uma das mudanças que percebi em “Jogos Mortais X” foi em relação a direção de imagem, cortes e transição. A redução dos cortes rápidos e da edição frenética que se tornou uma característica da franquia mudou e deixou essa ‘movimento’ frenético de lado permitindo que o diretor trabalhe melhor a tensão na antecipação e na execução das armadilhas, sem depender excessivamente de efeitos visuais exagerados.

Uma das maiores conquistas do filme é sua decisão de dedicar tempo ao drama do protagonista, estabelecendo um vínculo mais profundo com o vilão e mostrando um lado humano do Jigsaw. Pode parecer clichê (e realmente é) essa ideia de mostrar o que tornou o vilão de fato um vilão, e pela primeira vez, o público tem a oportunidade de ver uma faceta mais humanizada desse icônico personagem, e devo dizer que essa ideia de mostrar humanidade, funcionou bem. Entretanto, isso não se aplica ao progresso dos personagens em situação de vulnerabilidade, pois eles continuam a ser representados de forma rudimentar e, ocasionalmente, passam por transformações abruptas para servir ao enredo. Ainda que as armadilhas sejam realmente bem pensadas e as cenas de morte causem realmente um impacto, o filme deixa a desejar ao não proporcionar um desenvolvimento adequado aos personagens em perigo, desperdiçando a chance de aprofundar questões psicológicas mais complexas.

Vale a pena?

No geral, “Jogos Mortais X” surpreende ao oferecer uma experiência mais envolvente e retorna às raízes da série, lembrando o que a tornou tão cativante no início. Embora não seja uma obra-prima, é definitivamente um passo na direção certa para a franquia. Além disso, uma cena durante os créditos sugere que a saga dos “Jogos Mortais” pode continuar após seu décimo filme, o que pode ser uma notícia animadora para os fãs.

NOTA 4/5

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Jornalista e professor de comunicação. Eu falo muito de bonecos. Since 1986.

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