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Crítica | Stranger Things 2

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A série mais aguardada do ano finalmente chegou à Netflix. Stranger Things, que antes de seu lançamento era apenas conhecida como “a nova série com a Winona Ryder” se tornou a queridinha do público em questão de dias, retornou com o pé direito para sua segunda temporada.

Desta vez, a pressão sob os irmãos Ross e Matt Duffer (criadores da série) e Shawn Levy (produtor executivo e diretor) foi ainda muito maior para atender à expectativa dos espectadores. Com isso, os Duffer e Levy optaram por uma continuação da temporada que parece mais um grande filme de 9 horas do que uma temporada de 9 episódios.

Fica claro perceber que nesta temporada um dos principais objetivos dos irmãos Duffer era desenvolver ainda mais a personalidade de seus personagens e o maior exemplo disso é o Steve (Joe Keery), o esteriótipo do atleta popular do ensino médio da primeira temporada torna-se um grande aliado das crianças que se impõe para defendê-las, mesmo que para isso seja necessário arriscar a própria vida.

Além disso, embora cada personagem tenha seu momento de destaque e importância, todos os episódios e mistérios giram em torno de Eleven (Millie Bobby Brown) e Will, o que, ao contrário da primeira temporada, deu ao Noah Schnapp, intérprete de Will, uma chance de mostrar bem mais do seu talento, visto que na temporada anterior o personagem passou boa parte do tempo dado como desaparecido.

Um grande ponto positivo desta temporada foi a introdução de uma nova criança ao grupo, dentre os novos personagens. Max (Sadie Sink), a skatista que inclusive dá nome ao primeiro episódio da temporada (Madmax), surge ao lado do emocionalmente instável Billy (Dacre Montgomery). Além disso, somos apresentados também ao Bill (Sean Astin), que surge como namorado de Joyce (Winona Ryder).

Algo que pode causar certa estranheza ao público é o fato de que, diferente da primeira temporada, a união das crianças é deixada um pouco de lado em alguns momentos, com a formação de pequenos e improváveis grupos em meio aos acontecimentos, o que não é ruim, pois dá aos personagens a oportunidade de desenvolver suas personalidades. Entretanto, os pontos mais altos ainda continuam sendo os em que o grupo está unido, no início e no final da temporada.

Para quem é fã da década de 1980, com certeza a temporada irá causar grandes momentos de nostalgia, seja por sua impecável ambientação ou então por referências a clássicos da cultura pop, como Caça-Fantasmas, Os Goonies, E.T., Exterminador do Futuro, entre outros.

Stranger Things 2 definitivamente não deixa suas origens para trás e busca continuar com a mesma essência da primeira temporada. A temporada conta com excelente fotografia e efeitos visuais, além de uma trilha sonora tão bem escolhida que nos transporta diretamente para os anos 80. Mas o mais importante é que a trama se desenvolve de forma orgânica e responde grande parte dos mistérios deixados pela temporada anterior. A grande conclusão que podemos tirar desta temporada é que os irmãos Duffer acertaram em cheio e elevaram mais uma vez o nível da produção.

NOTA: 10/10

https://www.youtube.com/watch?v=vgS2L7WPIO4

As duas temporadas de Stranger Things estão disponíveis na Netflix.

Uma deusa, uma louca, uma feiticeira. Viciada em séries e quase uma enciclopédia musical ambulante. Coringa (Jared Leto) já riu da minha cara e Castiel (Misha Collins) já me abraçou.

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