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REVIEW | Confira os destaques e o nosso veredito de Ghost Recon Wildlands

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Ghost Recon Wildlands é um jogo de muita ambição e ação. Inserido dentro do universo Tom Clancy’s, é um título de ação em mundo aberto que te permite jogar do princípio ao fim num grupo de quatro pessoas. É uma tendência que começou nesta geração e já explorada em títulos como Destiny, The Division e The Crew. Embora o conceito de jogar em grupo já exista há imenso tempo nos MMOs, a moda só chegou aos consoles e jogos do tipo com a geração do PlayStation 4 e Xbox One, plataformas que apostaram em grande na vertente online. Ghost Recon Wildlands procura tirar partido deste aspecto, sendo evidente que quer tornar-se uma proposta apelativa para aqueles que preferem jogar socialmente, isto é, com um grupo de amigos.

O mapa de Wildlands é GIGANTESCO! A Ubisoft não é iniciante na arte de criar mapas de mundo aberto grande, mas até agora esse é o maior mapa já criado pela desenvolvedora. O jogo te dá permissão de se deslocar para qualquer ponto do mapa livremente, você escolhe as missões, entre as primarias e secundárias, você faz a sua ordem como quiser. A possibilidade de jogar em modo cooperativo em um mapa dessa magnitude é algo impressionante e incrivelmente divertido, nós do AcessoGEEK indicamos a vocês jogar no modo cooperativo com seus amigos pois isso tornará o jogo ainda mais legal e divertido. Basicamente, a proposta da trama é ingressarmos num grupo de agentes de elite enviados pelo governo dos Estados Unidos para colocar fim ao cartel Santa Blanca, que assumiu controle da Bolívia com o objetivo de tornar o país num paraíso para narcotraficantes.

Você será encaminhado para a sua primeira missão após a criação do seu personagem, em um editor de personagem bastante simples mas com inúmeras possibilidades. Os mapas são divididos em regiões e cada região é controlada por um manda-chuva do Cartel. Sua missão é ir estourando essa hierarquia do Cartel, algo parecido com o que passamos em Shadow of Mordor, mas claro, em um exemplo bastante diferente por conta dos gêneros completamente distintos mas com uma ideia de sistemática bem parecidos. 

Falando sobre jogar solo, o comportamento da inteligencia artificial é aceitável. Podemos dar ordem aos nossos companheiros de equipe por meio de um círculo de ordens e marcar alvos para serem atacados simultaneamente. Fizemos alguns testes e a máquina sempre cumpriu bem nossas ordens, mas em algumas situações críticas não são tão eficazes como a de um ser humano. Cada região tem uma dificuldade diferente com companheiros humanos para o coop. Uma coisa estranha que aconteceu em nossos testes é que assim que um jogador entrou no nosso grupo, automaticamente os outros personagens controlados pela Inteligencia Artificial automaticamente desapareciam, nesse caso, a não ser que joguem num grupo de quatro pessoas no grupo, sua experiencia não será tão boa pois seu esquadrão ficará em desvantagem total. O jogo tem um sistema de matchmaking para encontrarmos mais jogadores, contudo, compartilhar a experiência com jogadores desconhecidos não é tão gratificante e pode tornar nosso jogo meio caótico, pois é difícil jogar em grupo com desconhecidos, há tendência para cada um ir para o seu lado, visto que há liberdade para tal.

Cada área é composta por seis missões da história, mas antes de as desbloquearem, precisamos recolher informações sobre o manda-chuva. A estrutura se repete em todas as áreas. As famosas “Ubisoft Towers” também estão presentes em Wildlands, só que em vez de torres, aqui temos NPCs que precisam de ser interrogados para revelarem pontos do mapa com atividades e colecionáveis.

O jogo é muito indicado para quem adora uma ação desenfreada, depois de um vídeo de apresentação em que ficamos a conhecer El Sueño, é praticamente inexistente outra cutscene de história. A história é formada por pequenos diálogos por rádio, antes e depois das missões, e pequenos vídeos de introdução dos manda-chuva. Isso pode ser um ponto positivo para os amantes da ação, mas pode incomodar um pouco os gamers que curtem apreciar e participar de uma trama cativante, Wildlands tinha o potencial para uma história apelativa para demonstrar a brutalidade e impiedade que existe no negócio dos narcotraficantes, mas todos estes elementos aparecem de uma forma dissolvida e com pouco impacto.

Em todas as missões existem maneiras criativas de abordagem. Algumas exigem que completem o objetivo de forma furtiva sem alertar os guardas, mas caso contrário, podemos simplesmente entrar a matar. Também podemos eliminar todos os guardas um a um com tiros de sniper ou recorrer a um helicóptero para fazer um ataque aéreo. Podemos ainda chamar rebeldes para causar confusão. Depois há situações hilariantes que quebram a imersão, como invadir uma base e receber um “olá” dos civis que estão lá a trabalhar.

O Veredito

Ghost Recon Wildlands não falha em ser um grande jogo, mas como dissemos anteriormente – não é para aqueles que buscam um game com uma história bem profunda e elaborada. Na minha opinião, é assim com todos os jogos de mundo aberto, ou com a grande maioria. Porém, baseado nos trailers pensamos que o jogo seria bem focado em cutscenes e uma história profunda. Tirando isso o gameplay é perfeito, os controles, são simples e bem pensados, você pode criar táticas de ataque com seus amigos, e os gráficos são realmente incríveis! E o tipo de jogo que você realmente se sente imerso no gameplay por poder criar a suas possibilidades e nisso o Wildlands acertou 100%, aqui além de tudo você pode escolher a ordem das missões secundarias com as primárias e isso também é muito legal. E realmente um dos jogos mais legais do ano até agora. 

Diretor de conteúdo do Site AcessoGEEK e Redator no Terra (Geek), especializado em games, cinema, séries e tecnologia, admirador da astronomia e suas teorias místicas de viagens no tempo e espaço, aliens e planetas habitáveis. Sonho em conhecer a NASA.

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