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REVIEW | MARTIAN PANIC: Do Wii para o Switch:

Um joguinho de mira com câmera travada onde você mata milhões de alienígenas.

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Esqueçam essa imagem desse etezinho sem graça, porque a arte que aparece no jogo é definitivamente MELHOR do que a arte que eles usaram pra vender a capa do game.

Se você pesquisar pelo jogo Martian Panic no site How Long To Beat (um site especializado em dizer quanto tempo leva pra que os jogos sejam zerados), vai descobrir que este game de alienígenas com mira e sensor de movimento leva, em média, duas horas pra ser finalizado. Eu demorei semanas pra terminar este game, porque ele é lento. Muito lento!

Neste jogo, a mira do disparo mais frustra o jogador do que os alienígenas assassinados, mas a história é bem divertida.

Primeiro tentei jogar sozinho, porque realmente estava empolgado com a proposta do jogo. Pelo trailer, Martian Panic era um game de Nintendo Wii bem divertido onde o jogador usava o saudoso e finado Wiimote pra controlar a mira por sensor de movimento, e assassinava centenas de alienígenas zueiros que invadiram a terra. Tudo no maior estilo Wild Guns, do Super Nintendo, e Rayman Raving Rabbids, também do Nintendo Wii. Ou seja, minha noite de jogatina estava garantida. Infelizmente, na primeira tentativa, não aguentei jogar mais do que meia hora, porque o que o jogo tinha de divertido, tinha de lento.

Rayman Raving Rabbids foi um jogo muito divertido da época do Nintendo Wii, quando os coelhinhos malucos da Ubisoft finalmente começavam a ter o protagonismo que mereciam.
Wild Guns, do Super Nintendo, foi um popular jogo “de tiro” dos anos 90, muito popular nas locadoras de videogame brasileiras.

Dias se passaram, e a missão de analisar Martian Panic foi se tornando cada vez mais difícil. Gosto de analisar os games bem antes de escrever sobre, porque é o mínimo que um jornalista dessa área deveria fazer, claro, mas… Às vezes, é complicado. É complicado porque, às vezes, um game só começa a ficar bom pra você, bem perto do fim, ou, às vezes, um game é bom pra um público que você não faz parte. E Martian Panic é um desses jogos.

Virei fã do cartunista desse jogo.

Desenvolvido pela N-fusion Interactive e lançando, inicialmente, em 2010 para Nintendo Wii, Martian Panic (algo como “Deu a Louca nos Alienígenas!”, ou, “Um Marciano Muito Louco!”, em tradução livre estilo Sessão da Tarde) foi relançado em versão (quase piorada) pra Nintendo Switch, Playstation 4 e PC, nas férias de 2023. Com oito fases disponíveis, onde o jogador escolhe seu personagem favorito e sai matando um monte de alienígenas assassinos (no maior gráfico de Playstation 2), o game tem uma arte divertida e uma história bem engraçada, cheia de humor norte-americano pastelão, que os brasileiros adoram consumir enquanto jantam em família.

São seis personagens a sua escolha, cada um com uma arte bem zueira.

É isso. Embora seja um game com muita morte em estilo cartoon, Martian Panic é pra se jogar com outra pessoa, e, de preferência, com uma criança. Foi dessa forma que consegui avançar no jogo. Quando surgiu uma criança interessada em ligar o meu Nintendo Switch (sem a minha permissão (e ela quase deletava meu save de Zelda Breath of The Wild)), perguntei se ela não gostaria de jogar o “joguinho dos Ets”, e o meu primo amou a ideia. Pronto. Rolou. O game ficou interessante e muito divertido. De repente, o controle travado não me provocava mais. A falta de sensibilidade e calibração precária do sensor de movimento se tornou uma proposta do game, quase como se fosse um “novo jogo+”. Nem a lentidão do game estava me causando mais ansiedade. Martian Panic sempre foi divertido, eu é que não estava “jogando certo”.

Eis segundo principal vilão do game, porque o vilão principal da história é a mira.

Sem zueira agora, Martian Panic vale a pena pra quem curte uma história zueira e um game rápido e acessível pra todas as idades. Um grande ponto fraco, além da lentidão e a sensibilidade precária da mira, é a falta de legendas em português. Isso complica e muito a vida dos gamers que aprenderam inglês jogando videogame (e não na escola ou em cursos caros), principalmente porque um dos maiores pontos fortes do game, se não o maior, é a história, narração e zueira envolvida.

Coitado desse etezinho, só estava trabalhando como soltado pra pagar as contas e sustentar sua família.

Review realizada graças a chave de Nintendo Switch fornecida pela N-fusion Interactive.

Um cara que na escola escrevia Ceará com “S”, e só tirava notas baixas em redação, Thiago é graduado em engenharia, pedagogia e cursa jornalismo (só pra ver o que acontece). Ama jogar videogame e escrever comédias românticas. É, também, dono do canal de Youtube “E Se Fosse no Brasil?”.

2 Comments

2 Comments

  1. ANDRINNE MEDEIROS SALES

    6 de outubro de 2023 at 17:34

    Muito boa as dicas , até da vontade de jogar , nunca tinha visto sobre esses jogos até enta

  2. Anônimo

    6 de outubro de 2023 at 18:12

    gostei da avaliação, embora o jogo pareça legal, pelo que cê falou e pela forma a qual vi que o jogo funciona eu nao compraria

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