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Interestellar estava certo – Cair em um buraco negro não é o fim – segundo Stephen Hawking

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Confirmando informação divulgada pelo filme InterestellarStephen Hawking afirma que se cair em um buraco negro não é o fim para você.

Hawking contradisse na Suécia a afirmação geral dos físicos, segundo a qual toda matéria, submetida às enormes forças gravitacionais presentes em um buraco negro, deveria ser destruida. Afirma o ilustre professor que existe uma possibilidade de escapar e até viajar para outras dimensões do Universo.
Cosmos
Existe um “paradoxo da informação” intrigando os cientistas há décadas. A mecânica quântica afirma que nada pode ser destruído. Por outro lado a relatividade geral afirma que isso deve acontecer.
A teoria de Hawking afirma que qualquer coisa que cair em um BN pode reemergir em nosso próprio universo ou em outro paralelo, através de uma radiação que leva o seu nome. Trata-se de prótons que conseguem escapar do buraco negro por conta de flutuações quânticas.
“Se você sente que você está em um buraco negro, não desista, há uma maneira de sair”, disse Hawking em uma audiência realizada no Royal Institute of Technology KTH em Estocolmo.
Cooper, personagem interpretado por Matthew McConaughey, no filme Interestellar, mergulha em um buraco negro denominado Gargantua. A nave em que ele viaja é destruída e ele emerge, indo parar em Tesseract, um cubo de quatro dimensões, conseguindo no final sair do buraco negro.
No filme Interstellar, Cooper, interpretado por Matthew McConaughey, mergulha no buraco negroGargantua. Como o nave de Cooper se quebra na força, ele evacua e acaba em um Tesseract – um cubo de quatro dimensões. Ele finalmente consegue sair do buraco negro.

O buraco negro Gargantua do filme Interstellar

Os buracos negros são estrelas que entraram em colapso sob sua própria gravidade, produzindo forças extremas que nem a luz pode escapar.
O que Hawking defende é que a informação desaparece no buraco negro, por princípio. Ela é ‘traduzida’ em uma espécie de holograma, que fica armazenado no horizonte de eventos do mesmo.
“Proponho que a informação não é armazenada no interior do buraco negro como se poderia esperar, mas na sua fronteira, o horizonte de eventos”, disse Hawking.
“A idéia é que as super traduções são um holograma das partículas”, disse ele. “Assim, eles contêm todas as informações que de outra forma seriam perdidas”.
Segundo acredita Hawking, a radiação que sai do buraco negro consegue capturar algumas dessas informações que se encontram no horizonte de eventos e transportá-las para fora. Há uma grande probabilidade de não se encontrar mais no estado com que entrou ali.
“A informação sobre as partículas é devolvida, mas de uma forma caótica e inútil”, disse ele. Este é o paradoxo informações. Para todos os efeitos práticos, a informação é perdida.”
“A mensagem desta palestra é que os buracos negros não são tão negros assim. Eles não são as prisões eternas que se pensava que fossem. As coisas tanto podem chegar do outro lado como, possivelmente, sair em outro universo”.
Existe uma expectativa de que o professor Hawking e seus colegas publiquem um artigo sobre o trabalho no próximo mês nas grandes revistas científicas.
Fonte: Otpclean

Diretor de conteúdo do Site AcessoGEEK e Redator no Terra (Geek), especializado em games, cinema, séries e tecnologia, admirador da astronomia e suas teorias místicas de viagens no tempo e espaço, aliens e planetas habitáveis. Sonho em conhecer a NASA.

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