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REVIEW | A INCRÍVEL segunda temporada de The Flash

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v1bjs5NzI4NDQ7ajsxNzA1NTsyMDQ4OzMwMDA7MTk5NwO enredo da segunda temporada de The Flash começou logo após dos acontecimentos da season finale da primeira onde um buraco negro quase suga toda a Central City e a nova temporada se dá início com Barry Allen tomando a decisão de proteger sua cidade por conta própria, enquanto Cisco ajuda Joe com a sua nova “Força Tarefa Anti-Metahumanos”. O primeiro episódio começou de uma forma que nos mostrou que cada episódio da série nos trás um imenso crescimento, seja de público, de elenco, de personagens e de maturidade.

Logo após o primeiro episódio, Jay Garrick, um homem misterioso da Terra-2, aparece nos Laboratórios Star com um terrível aviso sobre uma nova ameaça chamada Zoom que não poderia ser detido e sua missão, era destruir o Flash. Nesse momento, Barry e sua equipe estão sem saber se podem confiar em Jay enquanto eles enfrentam um outro poderoso meta-humano. Durante essa batalha, Patty Spivot, uma policial recém chegada deseja entrar para a Força Tarefa de Joe, que se esquiva da moça. O início da temporada serviu como base para um grande vilão que estaria à chegar. Zoom, que desde antes de sua estreia na série, já aterrorizava por suas histórias e previsões ao mesmo tempo que apresentava Patty como o novo interesse amoroso de Barry, após os diversos desentendimentos com Íris.

Ainda na primeira parte da temporada, a série lançou a tão aguardada Legends of Tomorrow, com uma espécie de crossover de introdução aos personagens, que, até aquele momento não haviam sido inseridos no enredo, como Jefferson Jax, novo parceiro de Dr. Martin Stein como Nuclear. Nessa junção das séries de The CW, vimos todo o elenco de Legends of Tomorrow e Arrow, que assim como aconteceu na temporada passada, dividiram o crossover em duas partes sendo a primeira parte exibida em Flash e a segunda em Arrow e dando início à “DC Legends of Tomorrow”.

Pelo grande número de vilões e personagens, essa temporada de The Flash, lembrou uma outra grande série do gênero, Smallville, que apesar de ter uma enxurrada de personagens marcantes, conseguia manter um equilíbrio impressionante, porém , o lado negativo é que nesse caso não podíamos explorar alguns grandes personagens que dariam uma grande história, como foi o caso dos vilões Gorilla Grodd (este até podemos entender que o investimento para o mesmo aparecer na série regularmente seria muito grande, fora da proporção de uma série de TV), Rupture e King Shark (mesmo problema de Grilla Grodd).

141041_9392-7Um ponto que podemos apontar sobre a segunda temporada, é a imensa pretensão dos produtores e roteiristas da série de trabalharem um enredo tão complexo e ao mesmo tempo deixa-lo tão leve que é o caso das diversas terras, do multiverso DC e das viagens no tempo. Eles fizeram algo realmente difícil ao explicar perfeitamente tudo, deixando pouquíssimas pontas soltas e possibilitando fãs de diversas idades a não se perderem entre um episódio e outro mantendo a qualidade da estória de uma forma perfeita para quem conhece a trama dos quadrinhos, assim como quem nunca leu a mesma. Outro ponto que DEVEMOS citar é o INCRÍVEL vilão que Zoom foi. Talvez um dos melhores da tv esse ano – ao contrário de Vandal Savage (vilão de Legends of Tomorrow) que particularmente, acho fraquíssimo – Zoom, possuía um grande apelo emocional, uma grande força e um gigante lado ameaçador por sua voz demoníaca, seus olhos macabros e sua postura invencível, realmente eles acertaram com o vilão e isso me deixa pensativo em como eles vão levar essa parte aterrorizante da série à diante nas próximas temporadas sem o vilão. O que nos deixa pensativos sobre os rumores que talvez o Black Flash seja o próximo vilão de Tha Flash, o que talvez fosse um pouco cedo para apresentá-lo, pois o Black Flash que conhecemos dos quadrinhos é um vilão extremamente forte por ser quase como uma divindade, um espectro da morte que quem cruza seu caminho é quase por certo o seu fim, porém, como nem tudo na TV é igual aos quadrinhos talvez seria bem legal de vê-lo na terceira temporada, ou talvez na quarta ou quinta após alguma grande reviravolta na série em que conhecemos.

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A parte técnica de The Flash nunca decepciona. A forma de que eles trabalharam os efeitos especiais mais complexos como o caso dos vilões Grodd e King Shark onde eles usaram cenários mais escuros para ser mais fácil trabalhar nos efeitos levando em consideração o orçamento de TV que não cobriria algo cinematográfico como estamos acostumados a ver em filmes de super-heróis, mas de forma alguma isso afetou o visual da série, muito pelo contrário, mais uma vez a série foi pretensiosa em fazer algo que se não tivessem tentado passaria despercebido, mas mesmo assim eles forçaram a adaptar os personagens da forma que podiam e conseguiram com exatidão mesmo que de uma forma bem reduzida.

Os incríveis últimos episódios prenderam a atenção do público de uma forma incrível. As diversas reviravoltas, os inúmeros mistérios da temporada sendo resolvidos aos poucos e a forma da série de trabalhar seus vilões que a cada episódio que passava se multiplicava, foi uma coisa incrível de se ver e merece elogios reais por nos proporcionar esse frio na barriga de querer saber a verdade e nos fazer bolar diversas teorias do que estávamos vendo e do que queríamos ver, assim como grandes cenas de ação, uma boa dose de drama e uma incrível fotografia e efeitos especiais que nos surpreende por ser uma série de TV e ser tão lindo de se ver. Enfim, a segunda temporada mostrou um enorme crescimento da série, do elenco, dos personagens, uma grande maturidade no geral, algo que espero ver nas próximas temporadas – grandes mudanças por parte da sistemática ajuda os espectadores a não cair naquela mesmice de sempre, o que foi o caso da quarta temporada de Arrow que foi gravemente criticada por manter a série a mesma por sua quarta temporada consecutiva, espero que isso não ocorra com The Flash que é uma série que merece muito respeito por ser mostrar cada vez mais, uma série espetacular.

 

Diretor de conteúdo do Site AcessoGEEK e Redator no Terra (Geek), especializado em games, cinema, séries e tecnologia, admirador da astronomia e suas teorias místicas de viagens no tempo e espaço, aliens e planetas habitáveis. Sonho em conhecer a NASA.

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